Desejos, convicções e realizações
Atualizado dia 9/20/2008 11:52:56 AM em Autoconhecimentopor Bernardino Nilton Nascimento
É muito importante que você esteja querendo realmente aquilo que está buscando. Às vezes, perseguimos certos objetivos sem verdadeiramente querermos atingi-los. Muitos se contentam com o simples processo de busca.
Uma parte importante no processo das realizações dos desejos é desenvolver o senso de prosperidade. A prosperidade que estou me referindo não é só a riqueza material, mas, também, a evolução espiritual e emocional.
Umas das coisas mais comuns no fracasso é buscar o que deseja com a idéia de carência. Isso é uma atitude, ou melhor, uma série de convicções sobre a vida que costuma ser automaticamente formulada pela mente. “Estou cheio de dívidas!” O melhor é dizer que tem muitas contas para pagar, e vai pagá-las o mais rapidamente possível. Quanto mais se fala em dívidas, mais elas te acompanham. As palavras são como um mantra: quanto mais repetidas, mais eco elas produzem.
Então, o melhor que você pode fazer é prestar atenção no que está falando, e mesmo que a situação esteja aparentemente ruim, a pronúncia deve ser sempre positiva.
“É mais nobre e digno ser pobre”. Essa convicção é falsa. Ela é baseada na falta de compreensão de como o Universo funciona ou da interpretação equivocada dos fracassados. Não vai beneficiá-lo. Simplesmente, impede-o de realizar seu estado natural de prosperidade e plenitude, em todos os níveis.
Os objetivos não nascem de suas carências ou desencontros interiores. Muitos desejos não são realizados por conta dos seus desequilíbrios, e acabam simplesmente deixando de existir. Você deve buscar seus desejos traçando metas verdadeiras.
É sempre bom lembrar que é no sentido da verdade que o Universo trabalha. A vida coloca ao seu alcance os meios necessários à realização das vontades, que brotam de maneira equilibrada, consciente e autêntica. Quanto mais equilibrado estiver, mais condição terá de concretizar o que deseja. Mas antes, tem que aprender a amar a si mesmo. Porém, o mais difícil é aprender a assumir as coisas que detesta: aquela parte que, por ter sido censurada e punida, você aprendeu a odiar, e paga por negar.
Quando começar a reconhecer e a aceitar todos os aspectos de si mesmo, será capaz de sentir mais compaixão pelos outros. Porque aquilo que você se dá conta, critica e nega a si próprio, tende a atacar nos outros. Então, na medida em que você toma consciência e torna tudo mais aparente, trata deles em si mesmo, e corre menos riscos de rejeitá-los nos outros.
Lembrete: desejando a felicidade do próximo, estará automaticamente realizando a sua.
BNN
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