Desmistificando a Morte - 1ª Parte
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Autor Guilhermina Batista Cruz
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 11/11/2004 10:02:44 PM
A morte é encarada com medo por muita gente, mas, ela se constitui apenas, numa mudança de realidade ou mudança vibratória, onde, nos transferiremos para outra dimensão, e lá, vivenciaremos outras formas de experiências, com atividades muito próximas, às vezes, das que exercíamos quando encarnados.
Vivemos continuamente nos transferindo do mundo espiritual para o material, e vice-versa, a fim de passarmos por experiências com vistas ao nosso aprimoramento espiritual, e, através de provas e resgates, vamos, a cada encarnação, lapidando o nosso espírito e nos aproximando, cada vez mais, de nosso ser divino ou superior.
Por que então não conseguimos encarar a morte como natural? É a pergunta que todos fazemos. Nosso passado religioso e nossas crenças em castigos eternos ou “julgamento” de nossos atos e sentimentos, é o que mais nos faz temer a passagem da vida material para a espiritual.
No fundo, é o medo de nosso ser inferior, de não sabermos o que nos espera, de temermos as conseqüências de nossos pensamentos e ações impuras, que, muitas vezes, passam despercebidos enquanto estamos encarnados; é o medo do Deus que julga e pune seus filhos, fazendo com que muitos temam justamente o momento da libertação da carne, em que terão que prestar “contas” de seus atos.
Em resumo, podemos dizer que o medo da morte, relaciona-se à falta de compreensão de nossa realidade espiritual, através de nossas crenças infundadas e assustadoras, e, pelo medo do desconhecido, entre os principais motivos pelos quais evitamos pensar ou falar nela.
A respeito do real significado da morte, podemos citar o que nos diz Allan Kardec, : “ A vida espiritual é, com efeito, a verdadeira vida, é a vida normal do espírito, sendo-lhe transitória e passageira a existência terrestre, espécie de morte, se comparada ao esplendor e à atividade da outra. O corpo não passa de simples vestimenta grosseira que temporariamente cobre o espírito, verdadeiro grilhão que o prende à gleba terrena, do qual se sente feliz em libertar-se. “
O Evangelho Segundo o Espiritismo - capítulo XXIII - Ítem 8
A nossa realidade é sermos eternos, independente da transformação de dimensão que iremos vivenciar algum dia, e, segundo o que nos relatam os amigos espirtuais, lá, continuaremos tão vivos como nos sentíamos aqui, quando encarnados, pois, nos descobriremos os mesmos, com os mesmos pensamentos, idéias, sentimentos, simpatias e antipatias; não nos transformaremos de repente em seres etéreos ou viraremos bonzinhos, só porque deixamos o nosso corpo de carne e passamos a viver em outra sintonia vibracional.
Na espiritualidade, segundo os ensinamentos da doutrina espírita, continuamos a nossa vida, os nossos afazeres, lazer, o nosso melhoramento íntimo, continuamos mais vivos do que supúnhamos, pois, integraremos sociedades ligadas por interesses comuns, onde desempenharemos inúmeras atividades.
O que nos distinguirá no mundo espiritual serão as nossas aquisições e ações no bem, mas, lá, também desfrutaremos de várias oportunidades de melhoramento íntimo, e trabalharemos a nossa parte íntima, no sentido de nos sintonizarmos com o nosso eu superior, que nos aproximará, cada vez mais, de Deus e seu poder criador.
Lembremo-nos do que nos disse Jesus no Evangelho: “Há muitas Moradas na Casa do meu Pai“, ou seja, existem vários tipos de mundos de acordo com o estado vibracional de cada um de nós, e, neles, estagiam espíritos encarnados e desencarnados que vivem experiências destinadas ao seu aprimoramento espiritual.
Outro ponto que podemos destacar a respeito da morte é quanto ao sofrimento que alguns vivenciarão do outro lado. Esse ponto, segundo os amigos espirituais, diz respeito àqueles irmãos que se encontram realmente muito distantes de Deus e que nenhuma advertência ou ensinamento acatam, vivendo exclusivamente para si mesmos.
Estes, sentirão a separação de seus corpos, como também, a falta de tudo aquilo que desfrutavam quando encarnados, para eles, existe realmente um sofrimento nesse sentido, mas, eles mesmos produzem esse sofrimento, pela falta de fé e do não arrependimento de atos negativos que tenham praticado. Aqui ressaltamos que não há julgamento de ninguém sobre eles, mas deles mesmos em relação ao que praticaram, e, sentem através da consciência o peso e remorso que eles lhes causam.
Todo sofrimento pode ser evitado pelo simples ato de orar e pedir ajuda, pois, quando assim se dispuserem, compreenderão que sempre foram auxiliados pelos espíritos protetores, só que, presos em seus devaneios, não enxergavam a bondade e misericórdia de Deus em seu auxílio. Para esses irmãos é que se pede a caridade da oração, pois, ela age como um bálsamo, aliviando-os de seus pesares e auxiliando-os o ajustamento ao mundo espiritual.
Agora, todos nós, “simples mortais”, sem grandes méritos nem deméritos, atravessaremos as portas que unem as duas dimensões de vida e, certamente, seremos recebidos pelos nossos entes queridos, e também por amigos espirituais dos quais não usufruímos a convivência nesta vida, mas, que nos acompanham a jornada através de nossas várias encarnações nesse mundo e talvez em outros, em que partilhamos experiências e a convivência com eles.
O processo de morte ou “desencarnação”, segundo o que nos diz os ensinamentos espíritas, se processa muito antes de morrermos, ou, bem antes de nosso último suspiro. Antes de abandonarmos definitivamente o nosso corpo material, as equipes espirituais responsáveis por nosso desligamento do corpo físico, começam o trabalho de desfazerem os liames ou cordões que unem nosso espírito à matéria, para que, quando chegar a hora da partida, já estejamos livres das vibrações mais grosseiras que nos unem à vida material.
Essas equipes de irmãos responsáveis por nosso desligamento, provocam a melhora aparente daquele que vai desencarnar, com o intuito de o proteger de vibrações emitidas por parentes e amigos, que, desejando que ele não morra, o retém preso ao corpo, prejudicando o seu desligamento.
Quando, aparentemente, há a melhora e os parentes e amigos se afastam, a equipe espiritual, pode então, mais tranqüilamente, proceder ao trabalho de desligamento definitivo do espírito, e então, amparado na assistência de amigos espirituais que velarão por ele durante toda sua recuperação, o desencarnado fica adormecido, como se estivesse anestesiado, e poderá ficar assim por muitos dias, até seu completo restabelecimento, quando, pouco a pouco, recuperará totalmente suas faculdades de pensamento e ação.
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