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Despedidas

Atualizado dia 1/2/2025 8:11:33 PM em Autoconhecimento
por Andrea Pavlo


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“Se quiser entrar no castelo, terá que passar pelo fosso” – Elizabeth Gilbert

A vida para mim é como uma grande escada, cheia de degraus. Ou então uma espiral – definição que ouvi de uma mulher que teve uma experiencia de quase morte. A cada etapa vamos evoluindo, crescendo, expandindo a nossa consciência. Mas existe um efeito colateral que faz com que essa evolução seja tão desafiadora: as despedidas.

E nem estou falando de se despedir de lugares ou situações, mas de se despedir de pessoas. Uma imensa gama de pessoas que, de uma hora para outra, não fazem mais sentido e não fazem mais sentir. A zona de conforto não é um lugar, e sim um relacionamento.

Um ou vários. O que acontece é que nosso caminho é estritamente solitário e vai se tornando mais solitário à medida que avançamos. Quando estamos na escola, aos 7 ou 8 anos, somos uma amálgama. Somos “as crianças”, somos “os netos” ou “os alunos”. Conforme crescemos nos diferenciamos. E aí, não somos mais... é só um “sou’.

Muita gente para aí nessa etapa. O caminho à frente, solitário, parece escuro demais. Não queremos passar pelo fosso, não queremos nos sujar de lama, mergulhar fundo para entender nossos processos. Ficamos encarcerados no mesmo, repetindo os mesmos discursos. Não queremos nos livrar das dependências emocionais, os laços que criamos. Agimos, então, em prol de manter o status quo.

O problema é que isso nos emburrece. Nos faz tomar decisões muito, muito ruins. Ficar em relacionamentos fracassados, sofrendo – às vezes em silêncio – ou parando de sentir. Esse é o módulo do narcisismo vigente: não sinta nada. Coma. Beba. Use qualquer droga, mas não sinta. Não expresse. Um dia o corpo físico paga o preço. E ele sempre paga.

Pelas doenças físicas e emocionais. Por uma distração que virou um acidente, uma hospitalização para “pensar”. Quando tive diverticulite, no meio da pandemia, prometi para mim mesma que não interessaria o valor de um relacionamento para mim. Se ele estivesse me fazendo mal eu abandonaria.

Aprendi, depois de alguns anos, a fazer isso. A ir embora para o meu próximo degrau. E entendi uma coisa incrível que eu não tinha me dado conta: está cheio de gente nova nesse novo degrau. Pessoas incríveis, mais parecidas com você e seus valores. Pessoas leais, mais inteligentes e astutas e que chegaram mais longe na evolução. E as amizades e amores acontecem lá, pela completa afinidade.

Não tem problema ser a pior de um novo lugar. O que interessa é como essas pessoas vão nos ajudar na nossa evolução. Algumas vão embora para o próximo antes de nós e algumas deixaremos – novamente – para trás. Sobra o amor, o conhecimento e a gratidão eterna. No fim, nunca foi sobre solidão, mas sobre entender que somos todos um.
Texto Revisado

 

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Conteúdo desenvolvido por: Andrea Pavlo   
Psicoterapeuta, taróloga e numeróloga, comecei minhas explorações sobre espiritualidade e autoconhecimento aos 11 anos. Estudei psicologia, publicidade, artes, coaching e várias outras áreas que passam pelo desenvolvimento humano, usando várias técnicas para ajudar as mulheres a se amarem e alcançarem uma vida de deusa.
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