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DEUSES DO CONSUMO

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Autor Flávio Bastos

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 12/5/2005 8:33:50 PM


Nos primórdios da Humanidade nossos antecedentes primatas, através da orientação sensorial do suprimento de suas necessidades básicas de sobrevivência em um ambiente natural e até certo ponto hostil, buscavam no consumo do que caçavam e pescavam e nos frutos que colhiam nas florestas, vitaminas e calorias necessárias para continuarem sobrevivendo e gerando continuadores da espécie humana.

Nossos indígenas mais recentes e tecnicamente mais evoluídos, além dos frutos que colhiam na mata e do hábito de caçar e pescar herdado dos seus irmãos primatas, introduziram também algumas técnicas de agricultura, da locomoção através da navegação e da construção de habitações que lhes proporcionaram mais conforto em suas vidas.

Os brancos e amarelos de várias origens e descendências, que a partir dos descobrimentos colonizaram o novo mundo, freneticamente deram início a um processo de consumir o que a natureza abundantemente lhes oferecia, destruindo florestas inteiras juntamente com seus ecosistemas.

O que os primatas e indígenas antes das descobertas, com suas milenares culturas, souberam valorizar e respeitar na natureza, extraindo e consumindo somente o essencial para sua sobrevivência, os que vieram depois, trazendo tecnologia avançada e uma cultura de valores invasivos e possessivos, simplesmente eliminaram esta cultura anterior.

Nos dias atuais, a nossa tendência compulsiva por consumo vem desta cultura invasivo-possessiva dos primórdios da conquista da civilização branca nas Américas e na África. Os nativos reverenciavam o sol, a lua e os espíritos da natureza e dos seus antepassados. Os brancos, a posse de terra e de bens materiais em primeiro plano. O choque cultural foi imenso e avassalador.

Hoje, reverenciamos os "deuses do consumo" através de seus vários templos espalhados pelas grandes e médias cidades do não mais "mundo novo": os shopping centers, locais de adoração, onde milhões e milhões de pessoas, como se fosse uma gigantesca e descomunal romaria, como que hipnotizados por uma estranha força, diariamente dirigem-se a estes locais sagrados do consumismo a depositarem suas "oferendas": uma moeda, uma cédula, um cheque ou um cartão eletrônico...

O espírito de Natal, que deveria ser uma verdadeira oportunidade para que a humanidade dita civilizada refletisse sobre valores humanos e espirituais de que tanto necessita, tem servido somente como fachada para uma avalanche publicitária que, através do magnetismo da mídia, invade nossos cérebros e lares e promove, acima de tudo, a reverência aos poderosos deuses do consumo.

Ainda bem que existem os que não acreditam em "Papai Noel"...

Psicanalista clínico, Psicoterapeuta Reencarnacionista e Terapeuta de Regressão

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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