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Autor Agatha Fortunato

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 11/20/2014 6:49:53 PM


''Há duas formas para viver sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagres.
A outra é acreditar que todas as coisas são milagres.''Albert Einstein

 
 
 
 

 
A gente sente quando tem algo diferente conosco. É difícil explicar, é difícil entender. Mas é como se eu estivesse sentindo meus bilhões de neurônios funcionando em total potência. Deve ser o período de provas da faculdade. Dever der mediunidade. Deve ser preocupaçao. Seja o que for, não importa. Me sinto viva. Tão viva como jamais me senti antes. Me sinto viva em dobro.
 
Me sinto diferente. Estou diferente. E na inútil tentativa de me sentir normal, desvio ainda mais. 
Estou apaixonada? Não. Estou amando alguém novo? Hum, também não. Então o que mudou? Mudou tudo. Absolutamente tudo. E nem sei por onde isto começa.
Me sinto segura de mim. Mas não quer dizer que está tudo excepcionalmente bem. Mas vai ficar.
Porque tudo passa. Tudo passa.
 
Me sinto bem comigo mesma. Me sinto completa. Livre pra voar pelos céus. Como antes.
 
Adoro observar. Observo qualquer coisa e se deixar, escrevo um texto com riqueza de detalhes. Tudo é objeto observável. Gosto de detalhes, de simplicidade, de praticidade. Guardo com memória de elefante tudo sobre meus objetos observáveis. Gosto de harmonia, de geometria e geografia. Amo pegar estrada e descrever mentalmente a vegetação, o solo e a fauna.
Adoro relatar tudo o que me impressiona e me comove. Adoro registrar nas páginas de meus cadernos, tudo o que sinto. Gosto de fotografa e gosto mais ainda quando me identifico nelas, na representação de um sentimento qualquer.
 
Gratidão. Esse é meu sentimento. Grata a todas as oportunidades fantásticas que a vida tem me dado. A todos os aprendizados que tem me proporcionado. Não posso negar, sempre tive as melhores oportunidades e se em algum momento eu não aproveitei e não extraí o seu máximo, a culpa foi toda minha.
 
Grata a todos os encontros magníficos com almas que já parecem fazer parte desta minha caminhada há tantos ciclos. 
Tive muitas provas de amor no meio do caminho. Pessoas que foram tão boas para mim e minha família. Não posso negar o quão Deus tem sido generoso conosco.
 
Dificuldades? Sim. Várias. Tantas. Muitas. Provações! Escolhidas e construídas por nós. Ação e reação. Lei do Merecimento. Lei do Karma. Que seja. Sou grata assim mesmo.
 
Lógico que não experimentei muitas coisas ainda, mas espero que elas venham. Torço para ter suficiente discernimento para que minhas escolhas não compliquem os momentos mágicos que ainda estão por vir.
 
Bom, só tenho 24 anos. Ou melhor: JÁ tenho 24 anos. Talvez, você que esteja lendo este texto agora seja mais velho do que eu e ache que não tem nada para aprender comigo. Tudo bem, mas peço que espere. Me dê uma chance de aprender com você primeiro. Pois enquanto você "me lê" você acessa minha atmosfera intelectual, trocamos informações, ideias, pensamentos. De certa forma, escuto sua dúvida, sugestão, crítica. Fique e me deixe aprender um pouco mais.
 
Sinto gratidão. Obrigada. Obrigada novamente pela oportunidade. 
 
Sou grata a todos os amores que tive. Vivi intensamente, de coração, corpo e alma. 
Embora minha vontade de amar seja verdadeira, não penso que ela está necessariamente inclinada a um relacionamento a dois. E demorei a entender isso. Ela - vontade de amar - é superior às convenções das relações humanas, muito embora, passe por elas em suas variáveis formas de se manifestar.
 
Gosto de estar com as pessoas. Mas me sinto excepcionalmente bem estando comigo mesma. Meus momentos mais harmônicos foram quando estive assim: em paz comigo.  Gosto do meu espaço solitário. E é difícil as pessoas entenderem isso. Gosto de ficar no meu silêncio. Na atividade da minha mente. E assim vou sentindo o mundo.
 
Felicidade é relativa. A tristeza também. Sei que fazem parte da vida. Mas não me empolgo nem com a existência de uma ou com ausencia da outra. Sem expectativas. Uma hora ambas virão. E depois passarão.
 
Sou incompreendida muitas vezes. Mas não me importo mais. Hoje me preocupo em aprender sobre mim antes de tentar explicar o que quis dizer aqui ou ali. Não corro atrás de ninguém que me repila. Se me repele, não me quer por perto. Mas tento solucionar os mal entendidos. Mas se um não quer, então o que me resta? Respeitar. 
Antes me ofendia infinitamente, chorava, esperniava com essas coisas. Mas depois de tantas que levei, entendi que se alguém se vai é por um desses dois motivos: porque precisa ou porque quer. Se fica, é porque talvez gostou do brilho dos meus olhos.  No entanto, se ele voltar no futuro, ótimo, mas não garanto os mesmos sentimentos e atenção de sua ida.
 
Se você me perguntar se pretendo casar, eu direi que não. Não que eu considere casamento uma coisa ruim. Mas dado o momento que vivo agora e a cabeça que tenho hoje, casar -nunca fez - e não faz parte dos meus maiores sonhos, no entanto não excluo das minhas possibilidades. Afinal, amanhã poderei conhecer o amor da minha vida e tudo mudar a tal ponto. Também não projeto ser mãe. Pelas mesmas razões já expostas. Me contento em ser apenas uma tia querida ou uma madrinha amada. Reconheço que a maternidade é dádiva divina, tarefa importante e não considero um demérito de forma alguma. Apenas não quero. Mas talvez em outra vida. No entanto, apesar de não ser um desejo próprio, esta possibilibidade é totalmente condicionada à primeira. Vai saber. Não tenho a menor pressa.
 
Mas eu tenho pressa de muitas outras coisas, como por exemplo, que meu cabelo cresça mais rápido. Cortei há meses e tenho a sensação que só cresceu metade de meio milimetro. Cortei receosa, mas crente de que a energia do cabelo velho precisa ir embora. As angústias velhas. As dores velhas. As preocupações velhas. Foi tudo embora. Entretanto, confesso que todos os dias confiro se já cresceu um pouco mais. Dizem que tem que esquecer do cabelo para que ele cresça de verdade. Será? Aliás, diga-se de passagem, estão crescendo alguns fios brancos. Alguns não. Vários. Uma mecha.
 
Talvez até encontre o amor da minha vida antes que meu cabelo cresça até o tamanho antigo - neste caso, juro que volto aqui e escrevo um artigo. Porque o Universo faz assim: te dá primeiro o que você não pediu e depois te dá o que pediu. Porque você recebe o que precisa, na medida e na ordem certa para evoluir. Porque a pressa é inimiga da perfeição. Porque a paciência é a chave para que as verdadeiras belezas e para que os verdadeiros mistérios da vida se revelem de uma forma suave, sem causar trancos. Para que a transição seja leve, amiga e sem traumas.
 
Agradeço que tenha me acompanhado até aqui nas minhas digressões sobre a vida. Quando comecei a escrever não tinha um prósito definido e para compensar, gostaria de presentá-lo(a) com esta Ave-Maria (clica aqui) tocada por mim ao piano em parceria com violino.
 
Namastê
 
 
heart

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Agatha Fortunato   
é Legionária da Boa Vontade convicta, espiritualista cristã. É estudante de piano clássico e temas ligado à espiritualidade e psicologia positiva. Gosta de escrever, de ler, conversar e ouvir. Profunda admiradora da natureza e das artes, do mais rupestre ao mais moderno. Apenas uma jovem, cheia de sonhos e buscadora das verdades do invisível.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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