Dezoito vezes amor
Autor Flávio Bastos
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 1/11/2007 1:43:40 PM
Baseado em belíssimo texto de autoria desconhecida que é uma reflexão sobre as consequências da falta de amor em nossas vidas, pediria licença ao autor para discretamente incluir em seu final, na penúltima linha, a frase: "A visão da morte sem amor, nos provoca medo".
Porque a morte, aquela que "não manda recado" ou que procura a sua "próxima vítima" vestida sinistramente de túnica preta e portando uma foice, costuma causar tanto medo nas pessoas?
Porque o medo da morte têm acompanhado o homem desde os seus primórdios, povocando angústia, dúvidas, curiosidade, mas, acima de tudo, sensação de pânico diante do desconhecido, do imensurável e da possibilidade de fuga da realidade concreta e palpável, revelando-nos uma dimensão imaterial e ilógica sob o ponto de vista da materialidade da vida.
Na verdade, toda experiência humana que possui uma perspectiva de final, costuma provocar-nos angústia ou medo, principalmente aquelas experiências de relacionamento interpessoal enriquecedoras que por um motivo ou outro chegam ao seu término.
São muitos os motivos que a angústia de morte causa no psiquismo humano, a começar pelos valores de influência cultural e educacional inseridos na nossa consciência, passando pelas experiências de morte traumática em outras existências que podem estar repercutindo no nosso psiquismo em forma de sintomas, principalmente em casos de síndrome do pânico e nas fobias.
Para a morte fazer sentido para nós, a vida tem que ter sentido... e a vida só terá sentido se for vivida com amor, esta fantástica energia geradora do equilíbrio psicológico e da sensação de paz interior.
Quando tivermos o nosso interior pacificado pelo silêncio proporcionado pelas dúvidas esclarecidas, estaremos aptos a compreender que a morte é um mito criado pela imaginação humana, e a perceber a abrangência do amor como sábiamente sintetizou o autor do texto que veremos a seguir.
Amor
A inteligência sem amor, nos faz perversos.
A justiça sem amor, nos faz perversos.
A diplomacia sem amor, nos faz hipócritas.
O êxito sem amor, nos faz arrogantes.
A riqueza sem amor, nos faz ávaros.
A docilidade sem amor, nos faz servis.
A pobreza sem amor, nos faz orgulhosos.
A beleza sem amor, nos faz ridículos.
A autoridade sem amor, nos faz tiranos.
O trabalho sem amor, nos faz escravos.
A simplicidade sem amor, nos deprecia.
A oração sem amor, nos faz introvertidos.
A lei sem amor, nos escraviza.
A política sem amor, nos deixa egoístas.
A fé sem amor, nos deixa fanáticos.
A cruz sem amor se converte em tortura.
A visão da morte sem amor, nos provoca medo.
A vida sem amor... não tem sentido.
Psicanalista Clínico de Orientação Reencarnacionista.
flaviobastos
Avaliação: 5 | Votos: 9
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
