Discernimento: A faculdade do coração mais importante para essa etapa de evolução do homem
Autor Vera Godoy
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 3/16/2006 11:24:54 PM
Precisamos entender que o momento planetário exige que nos libertemos de todas as amarras que nos limitam, e para que alcancemos isso com mais facilidade, temos que usar o discernimento. E o que é discernimento? É uma função do coração, do sentimento, e não da cabeça, da razão e é ele que estabelece o que tem ou não valor e importância.
Nosso cérebro, como um computador, somente armazena os dados com os quais o abastecemos e não está capacitado para decidir o que é válido ou não.
Quando usamos nossa visão sob o ponto de vista divino, agimos como Jesus que tinha discernimento para distinguir o que realmente era importante; então, dessa maneira, segundo a visão norteada pelo coração, “as duas moedinhas da viúva tinham mais valor que qualquer outra grande doação”.
Hoje em dia nossa capacidade de discernir é constantemente testada com milhares de informações novas. Porém, o que para nós, hoje, é verdadeiro, pode tornar-se falso amanhã. Temos que considerar também que, o que é verdadeiro para uma pessoa, não é para outra. Assim sendo, quando nos deparamos com algo novo o melhor que temos a fazer é irmos para dentro de nosso coração e consultar nossos sentimentos para que possamos interpreta-los corretamente. Somente nosso coração “imbuído do espírito divino” pode nos capacitar a ter esta visão se, para isso, estivermos dispostos a abandonar nosso ponto de vista, se for contrário.
A falta de discernimento é própria dos “imaturos” e compromete nossa atuação na vida e, principalmente, seus resultados. Entre as pessoas que se dedicam às práticas e trabalhos religiosos e espirituais essa qualidade torna-se indispensável e o servidor somente conseguirá manifestar o plano divino, conforme o modelo original, se largar seu ponto de vista humano.
Certa vez li uma matéria de autor desconhecido que ilustra perfeitamente o que digo: “Cada moeda apresenta duas faces. Numa delas normalmente aparece um “figurão”; na outra, o "valor da moeda". Estas duas faces representam dois pontos de vista diferentes. Quem vê um lado, normalmente não está vendo o outro. Quem está olhando para a cara da moeda fica ponderando sobre a importância do indivíduo e no que fez para ali estar. Não está se preocupando muito com o valor real da moeda. Quem está olhando a coroa da moeda se conscientiza do valor que a moeda tem e não está impressionado com quem esteja por detrás. Pode acontecer que a ênfase e o enfoque recaiam sobre o lado humano, sobre o ponto de vista humano. Contudo o valor real do que se faz é mais corretamente avaliado pelo ponto de vista divino.
Deus não olha para aquilo que faz mais sucesso entre seus filhos, nem para o que rende mais dinheiro, nem para o que, aos olhos humanos, pareça mais encantador, mas sim, para o que está de acordo com Suas orientações e, por isso mesmo, mais eficaz para a evolução humana.
Vamos refletir sobre o que foi dito e procurar compreender o quanto o ser externo dificulta e interrompe o fluxo de energia. Os planos para evolução planetária são preparados nas Esferas Superiores e existem mentes receptivas que atraem estes planejamentos à Terra, dando-lhes a forma. Com nossa vibração mais acelerada, a sabedoria ressurgirá.
”Adultos na fé são aqueles que, pela prática, têm suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem mas também o mal”.
Hebreus 5:14
VERA GODOY
Texto revisado por Cris
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