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DISSOLVENDO AS CULPAS

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Autor Andréa Oliveira

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 31/07/2007 15:41:07


Refletindo sobre os temas trazidos pelos pacientes nesta semana, percebi que a culpa estava presente de modo bastante intenso, e eles nem se davam conta deste sentimento em seu cotidiano. Quase sempre a culpa é direcionada para um elemento externo ou para uma atitude de desistência e acomodação diante da vida.

O que chamou a minha atenção foi que em todos os casos havia uma excessiva carda de pensamentos negativos canalizados tanto para eles mesmos como para o outro. Isso termina desencadeando um ciclo vicioso de baixa-estima, sensação de inadequação e falta de objetividade em diversas situações. Tal atitude ainda propicia um enorme afastamento de sua verdadeira essência, prejudicando assim a percepção clara de seus desejos e necessidades.

Muitas vezes essas pessoas se obrigam a seguir padrões inatingíveis de perfeição, e tentam a todo custo se adequar a um modelo social e moral mais aceitável pelas exigências externas. É comum encontrarmos pessoas totalmente indecisas e desprovidas de estímulos, movidas simplesmente pelo fluxo inexorável dos acontecimentos.

Outra maneira de manifestação da culpa é a sublimação através da somatização. Não é raro o aparecimento de doenças autodestrutivas, problemas pulmonares, algumas dores de cabeça e de estômago, depressões, vícios, dentre outras. Estes sintomas psicofísicos denotam que as emoções de raiva, tristeza e rancor estão cristalizados no sistema energético.

Alguém que age desse jeito se transforma em seu próprio juiz, se infligindo sanções e castigos que são verdadeiras torturas emocionais. O objetivo dessa autopunição é obter o próprio perdão através do sofrimento e se redimir perante o mundo daquilo que acha que fez de errado. Contudo, o que essa pessoa consegue é ampliar ainda mais sua dor e desvalorizar sua auto-imagem, minando as bases que apóiam sua personalidade.

Existem inúmeros mecanismos que utilizamos para censurar nossas atitudes e comportamentos. Podemos percebêlos quando nos tratamos de modo repressor e inflexível, nos tolhendo daquilo de que mais gostamos; quando permitimos que o outro tome a iniciativa por nós e relegamos a nossa vontade a uma segunda instância; quando delegamos nosso poder pessoal e acreditamos que não temos força suficiente para realizar nossas idéias. E o que é pior, quando deixamos de sonhar e passamos a viver a vida sob a sombra do tédio e da preguiça.

Verifica-se também a ocorrência de diversas formas de auto-sabotagem como demonstrar agressividade, impaciência e intolerância, e uma incapacidade de aceitar as diferenças do outro, provocando um enorme abismo em suas relações. A introspecção e a frieza emocional são maneiras de encobrir a culpa, pois funcionam como uma defesa contra o estreitamento dos vínculos, destruindo qualquer possibilidade de manter uma interação mais íntima e saudável.

A seguir apresento um exercício bastante simples que irá ajudá-lo a fazer uma análise dos mecanismos de autopunição que você mais utiliza.

1- Faça uma lista de situações que você até hoje não se perdoa por ter permitido que acontecessem (pode ser desde a coisa mais simples até as mais graves).

2- Faça uma lista de pessoas que você ainda tem mágoa e ressentimento.

3- Agora se sente diante do espelho e faça uma apreciação sincera a seu respeito e anote em sua lista.

4- Pense sobre a maneira como conduz sua vida. Você costuma ser mais condescendente com suas falhas e as dos outros ou constantemente faz julgamentos e acusações irascíveis? Aproveite para listar as sanções mais comuns que você se aplica.

5- Olhe em seus olhos e verbalize tudo que precisa ser exposto para que compreenda o quanto está decepcionado (a) consigo mesmo(a).

6- Em seguida dê um tempo para que você possa ouvir suas explicações e justificativas.

7- Sele este exercício fazendo a oração do perdão com voz firme e audível.

Eu me perdôo e me libero por tudo que permiti que ocorresse de bom e de mal em minha vida.
Pois sei que todas as situações contribuíram para o meu aprendizado atual.
Assim, reconheço e aceito que as minhas atitudes foram o melhor que pude fazer em cada momento.
A partir de hoje agirei visando somente o meu bem e o bem de todos a minha volta.
E agradeço a mim mesma pela compreensão e pelo amor que se expande agora do meu Eu Superior,
Envolvendo meu corpo, minha mente, meu espírito e tudo o que me cerca.
Obrigada! Obrigada! Obrigada!

Se preferir você pode ainda acender uma vela cor - de-rosa e realizar esta oração durante sete dias seguidos.

A culpa corrói a alma, desvitaliza o corpo físico e polui nossa mente com crenças e padrões limitantes. Por isso, é preciso que ela seja reconhecida, aceita e transmutada para que possamos vislumbrar um caminho livre a nossa frente, e segui-lo com o coração mais leve, confiante e feliz.

Namastê! (O Deus que habita em mim saúda o Deus que habita em ti)


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Andréa Oliveira   
Sou Pedagoga, Terapeuta Transpessoal e Mestre de Reiki Usui Tibetano. Faço atendimentos em Terapia Transpessoal, Reikiterapia, Tarô Terapêutico, e ministro cursos de iniciação em Reiki.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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