Do outro lado do medo
Atualizado dia 31/03/2008 20:12:40 em Autoconhecimentopor Bernardino Nilton Nascimento
Quantas vezes pretendemos fazer algo e acabamos fazendo outra coisa que dá certo? Se não tivéssemos perdido um emprego, não teríamos conseguido um melhor. A verdade é que o desapontamento nos afligiria muito menos se nos lembrássemos de que metade das coisas que vão mal, nos surpreende, acabando bem.
Pensamos primeiro em fechar a porta do medo, fugindo de tomarmos certas atitudes. O medo de passar pela trilha cheia de leões famintos não é o mesmo medo de arriscar um novo romance, de abrir seu próprio negócio, de aceitar um cargo com mais responsabilidade, de buscar seus sonhos, de realizar seus desejos e de viver livre, com o coração aberto. Os riscos da liberdade dos sentimentos são experiências somadas, que nos enchem cada vez mais de força para deixarmos a porta aberta, mesmo em dias de tempestade.
A vida tem muito mais alegria e prazer para dar, do que a sua mente paralisada pelo medo de sofrer uma decepção. Mas o que é uma decepção se não provamos o seu sabor?
Não há idade para abrir o coração. Nossas vidas não são contadas pelos anos que passam e, sim, pelo número de vezes em que você fechou a porta do coração, pelo número de vezes que se escondeu dela. Esse esconde-esconde fica estampado em sua face. O tempo está na sua aura, na sua juventude e não na vestimenta da matéria que cobre seu espírito.
O medo é seu maior inimigo. Ele está por trás do fracasso, da doença e das relações humanas desagradáveis. O medo é um pensamento em sua mente, e você acaba sentindo medo dos seus próprios pensamentos. Temos que curar nossos falsos pensamentos por que as coisas que mais tememos, na verdade, não existem. Da mesma forma, a maioria dos seus medos não têm base na realidade.
Nós nascemos apenas com dois medos: o medo de cair e o medo do barulho. Todos os outros medos são adquiridos durante sua vida. Livre-se deles. Ralph Waldo Emerson, filósofo, disse: “Faça aquilo que você receia e a morte do medo será certa”.
O medo normal é bom, o medo anormal é ruim e destrutivo. Você pode superar o medo anormal quando sabe que o poder do seu subconsciente pode mudar os condicionamentos e realizar os desejos acalentados por seu coração. Dedique sua atenção e devote-se, imediatamente, ao seu desejo, que é o oposto do seu medo. Este é o amor que expulsa o medo. Enfrente seus temores, traga-os à luz da razão. Aprenda a sorrir dos seus pavores. Esse é o melhor remédio.
Não devemos chorar com a porta do coração fechada, sem antes sorrir das lindas paisagens dos sentimentos que o esperam lá fora, e com enorme vontade de fazer uma visita ao seu coração. Do outro lado do medo existe caridade, compaixão, gratidão, liberdade, alegria, amor, paixão, vida. Não há sofrimento do outro lado do medo, não há dor, não há miséria, não há solidão, não há medo.
Não existe maior bloqueio à paz interior do que o medo.
Do outro lado do medo existe o Universo que, encontrando sua porta aberta, fala com a voz da intuição e pode conseguir, agora e sempre, a realização do que você deseja. Todas as angústias, incertezas, enfermidades, sofrimentos, temores e vacilações da vida nos acometem por que não estamos em harmonia com o Universo, fechando a porta e nos escondendo com medo da vida. Temos todas as forças poderosas do amor e da magia ao nosso dispor para serem usadas com a porta do coração aberta.
Do outro lado do medo tem Jesus Cristo, Buda, Moisés, Maomé, Brahma, Shiva, Ísis, Vishnu, Dana, *G*a, Gandhi, Confúcio, Allan Kardec, Meishu-Sama, El Morya Khan, Kut Humi, Rowena, Seraphis Bey, Hilarion, Nada, Saint Germain e outros grandes espíritos iluminados, e acima de tudo e de todos, Você e Deus, com os poderes da criação, com a magia da vida, com o poder da alegria, com a liberdade do Universo e a sutileza do amor.
BNN
Texto revisado
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