Do que temos medo?

Quantas coisas sentimos vontade de fazer e dizer e não o fazemos por medo?

 

Medo de ser inadequado, medo de ser rejeitado, medo de estar errado, medo de não ser compreendido, medo, medo, medo...

 

Até quando seremos guiados pelo medo? Ou impedidos por ele...

 

Até quando nossos sonhos ficarão nas gavetas da mente, nos afligindo e clamando por nossas atitudes?

 

Até quando permitiremos que a criança medrosa nos prenda na insegurança de buscar o que realmente queremos por medo de ser castigada?

 

Para que sonhar se o sonho nos atormenta?

 

Melhor não sonhar. Porém, o sonho é imparável. Não podemos parar de sonhar. 

 

Nossa natureza é sonhadora... é o que nos movimenta, motiva. O sonho.

 

Ao mesmo tempo que o sonho empurra em direção ao caminho da busca, segura e ata à possibilidade da não realização.

 

E permanecemos no limbo da aflição do querer e temer, o sonho empurra e nos detemos, pois a incerteza que aflige é menos desconfortável do que a certeza do fracasso.

 

E se não der certo? Ao menos tentamos.

 

É preciso se permitir, experimentar, quantas coisas perdemos por medo de perder?

 

Quantas coisas deixamos de viver? Quanto tempo ainda temos?

 

Coragem! Dizer o que sente, buscar o que quer!

 

Coração para seguir o coração. Cor-agem.

 

As chances são iguais para o sim e para o não, enquanto não houver o movimento, o experimentar, o não estará ganhando.

 

Felicidade é buscar o queremos. Algumas coisas não serão possíveis, algumas mais fáceis do que pensamos, para saber quais são o que, é preciso tentar.

 

Mônica Turolla

07/07/2020

 

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Texto Revisado