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E a vida nos pega de surpresa!

Atualizado dia 2/5/2017 10:49:41 PM em Autoconhecimento
por Cássia Marina Moreira


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A gente não cansa de se surpreender e não dá para entender por que, afinal se existe uma coisa é certa na vida é a morte. Mesmo assim esta danada nos surpreende dia após dia.

Isso choca, mais que isso, muito mais - isso dói! Por mais que nos preparemos sofremos, choramos, nos entristecemos, deprimimos, tudo mais.

Cada país lida com a morte e suas pendências de formas bem peculiares. Em Cuba, por exemplo, numa pequena cidade a população toda se programa para fazer um enterro fictício, vou contar.

“Um casal, casados ou não, um homem e uma mulher, foram estes que assisti, numa reportagem; ela com 80 e tantos anos fazendo o papel da viúva, e ele nem tanto, o morto - vivinho da silva; deitadinho do caixão”.

Por todo o percurso até ser colocado na cova, a música vai rolando e todos vão dançando a voluntária, digo, a viúva também, todos no ritmo, todos dentro do compasso da música cubana. E até que o caixão seja baixado ao fundo da cova o “morto vivinho” da silva lá permanece “super” feliz representando seu papel.

A viúva nem se fala, também dançando contente da vida para o que der e vier. Os demais estão numa boa todos aproveitando a festa da cidadezinha que todo ano se repete e atrai pessoas de toda parte, e então se levante e sai sai de lá e vai dançando junto com os outros para a cidade, numa alegria que só.

Uma pena que em nossa cultura não façamos isso, e tenhamos a maior dificuldade em absorver a perda dos entes queridos, por mais que mentalmente tentemos elaborar esta ideia de morte. E assim ela sempre acaba nos pegando de surpresa, e como uma surpresa nada agradável, pesarosa, triste na maioria das vezes.

Sofremos pela falta que sentiremos de quem partiu. Não tem jeito, o tempo pode ir abrandando esta falta, os afazeres que preenchem a vida diária também ajudam muito.

Quando a vida começa a entrar nos trilhos, “surpresa”, novamente vem ela e nos lembra de que a morte mora ao lado. E aí precisamos muito nos acostumar com a ideia de que a qualquer momento ela a dona “morte” pode aparecer.

Conviver com a ideia da proximidade da morte é algo assustador, pois na maioria das vezes chateia e mais, deprime, talvez seja mais que necessário, aprender a lidar com este tema de forma mais leve, como os cubanos quem sabe será uma boa?

O certo é que vez por outra perdemos alguém, e algum dia alguém nos perderá isso é certo, difícil tornar isso uma festa!

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Conteúdo desenvolvido por: Cássia Marina Moreira   
Cássia Marina Moreira Psicóloga / Terapeuta Floral - Vibracional Pesquisadora do Sistema das Essências Vibracionais D´Água
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