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É tempo de despertar e de amadurecer!

Atualizado dia 8/10/2016 12:50:56 AM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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"Não viemos a esse mundo para imortalizar o nosso ego ou afirmar a nossa razão, mas para agir em nome da verdade, da justiça e do bem comum".

Durante os últimos vinte e cinco anos, a associação de conhecimentos e práticas nas áreas da Psicoterapia Interdimensional e do Espiritismo, ampliou a minha visão de vida e de mundo, pois tais experiências propiciaram ao aprendiz a exata compreensão existente entre as dimensões da natureza humana.

A certeza de que a vida física é uma fase do ciclo reencarnatório do ser dotado de inteligência e  a bagagem que daqui levamos para a dimensão imaterial representam a síntese de mais uma vivência, que pode ou não, acrescentar no processo de expansão consciencial, o qual somente o próprio indivíduo será capaz de processar.

O Espiritismo enquanto ciência, filosofia e religião não dogmática, e outras fontes espiritualistas que publicam as suas mensagens canalizadas por sensitivos, há algum tempo alertam o homem contemporâneo sobre as lentas mudanças que estão ocorrendo no sentido de preparar a humanidade para a nova civilização do terceiro milênio.

Nesta direção, Carlos Toledo Rizzini, em sua obra "Evolução para o Terceiro Milênio", registra: "Estamos no fim de uma era e de suas cinzas surgem os primeiros passos de uma nova civilização, bastando lembrar que o homem, liberto da atração terrestre, ganha os espaços e mundos interplanetários. A tecnologia avança e a visão humana torna-se cósmica".

Pietro Ubaldi, em seu livro "A Nova Civilização do Terceiro Milênio", no capítulo "Erros e ascensões humanas", considera que começamos a subir os primeiros degraus das ascensões humanas, porém, registra que "a atual maioria da humanidade vive e age inconscientemente como fantoche manobrado por instintos, sem saber quase nada a respeito do porquê das coisas, sem compreender o que e por que provoca as reações que originam as consequências dos próprios atos".

Na sequência, Ubaldi analisa a postura do ser ainda na inconsciência e da necessidade do despertamento no sentido de deixar-se orientar pela luz da consciência: "O homem de nossos dias vive em uma espécie de resignação à ignorância, de adaptação à inconsciência: contenta-se em vegetar. Podemos continuar a viver neste estado? Talvez o homem comum tenha se perdido em meio a questões que devem parecer-lhe de complexidade espantosa, a ele que vive na periferia, na superfície e não no centro, na profundidade. O pensamento das filosofias apresenta-se-lhe contraditório; o das religiões, insuficiente; o da história, desconexo; o da política, faccioso e interessado. Em face dos mais importantes, contudo, mas simples e necessários questionamentos da vida, como por exemplo: quem sou eu? De onde vim? Para onde vou? Por que vivo? Por que sofro?, o homem se percebe desnorteado porque o pensamento humano ainda não soube encontrar a síntese completa que lhe responda a tudo e, se tivesse sabido, conseguiria interpretar apenas de acordo com a sua relativa maturidade".

Ao finalizar a sua abordagem textual, o autor direciona a sua linha de raciocínio à formação do novo homem, maduro e preparado para o enfrentamento de desafios que exigem os novos tempos de mudanças: "A formação de nova civilização de espíritos, a formação do novo tipo humano do terceiro milênio significa a conquista de novo e imenso domínio, com o controle exato das diretivas da vida em nosso planeta. Não se trata de revolução social, exterior e formal, mas de maturação biológica, profunda e íntima. Os enquadramentos políticos, nacionais e internacionais, poderão ajudar; o que decide, porém, acima deles, é o tipo de formação do novo homem, cuja sabedoria e maturação evolutiva possam finalmente permitir que lhe seja revelado o segredo da própria estrutura, e a confiança adquirida na função de dirigir a vida no ambiente terrestre".

Geralmente, as pessoas que buscam ajuda na Psicoterapia Interdimensional trazem consigo o peso de suas bagagens existenciais. Inconscientemente, desejam aliviar o peso que carregam de forma cumulativa, à medida que transcorrem as suas vivências na dimensão física. Portanto, o alívio do fardo que encontra-se na razão direta do autoconhecimento representa um ou mais passos dados na direção da expansão consciencial. Processo que anda conforme curamos as nossas feridas internas, despertamos e ampliamos a visão de mundo.

Para o Espiritismo, existem cinco categorias de mundos. Os mundos regeneradores pertencem à terceira categoria desta escala. É o Mundo de Regeneração, onde o bem predomina sobre a ignorância e as leis sociais são mais justas, que abordaremos a seguir.

Metas da Sociedade no Mundo de Regeneração 
Leis mais justas, crescimento individual e coletivo, desenvolvimento do verdadeiro sentimento de fraternidade e experiência provacionais em busca do aperfeiçoamento do espírito.

Situação das Religiões
Núcleos com sentido mais verdadeiro de prática cristã. Várias vertentes, de acordo com o grau de entendimento do espírito. Sentimento de respeito entre os grupos, sem a intolerância que caracteriza os mundos de atraso. Tendência a se desfazer de dogmas, na medida em que os espíritos se conscientizam da verdade.

Perspectivas de um Mundo Melhor
A lei da reencarnação vem a tudo explicar, dando a vida terrena um sentido e objetivos justos e úteis para o espírito. À medida que o homem entra nesse entendimento, realiza dentro de si uma viagem sem volta rumo à iluminação interior, um caminho sem atalhos, uma trilha de esclarecimento definitivo para sua libertação. O mundo será melhor porque os homens serão melhores. Os maus e empedernidos estarão em outras experiências, em planos que se ajustem mais às suas necessidades. Dentro dessa ótica, pode-se vislumbrar um mundo mais justo para o nosso planeta.

Vida Moral no Terceiro Milênio
Consciência crítica e participativa. Educação intelectual, moral e filosófica. Reestruturação da família. Distribuição justa de rendas.

Considerações Finais
O homem do planeta de regeneração já terá mais condições de maturidade e consequente noção das responsabilidades que lhe compete como espírito imortal. Terá, portanto, uma ação mais atuante na sociedade da qual faz parte, contribuindo verdadeiramente para a formação de uma estrutura mais sólida e justa. A consciência crítica se desenvolve à medida em que o espírito amadurece. A sua participação no processo de progresso do orbe é mais efetiva e visa sempre um bem comum, pois já compreende a situação de agente transformador do ambiente terreno. A educação intelectual, moral e filosófica estará como prioridade e necessidade premente no homem do terceiro milênio. Esse será seu principal objetivo, obviamente não de maneira unificacionista, considerando as diferenças evolutivas de cada um.
Entretanto, o pensar de cada ser deverá obedecer o sentido único da lei da fraternidade, que fará com que os esforços de melhorias sejam convergentes. A família será como sempre foi, a célula de equilíbrio da sociedade. O processo educativo será encarado de maneira mais séria e cuidadosa pela sociedade, que sabe ser ali o laboratório real do espírito no preparo para o embate de suas provas. Por conta do estado de compreensão dos espíritos, adquirido nas experiências pregressas, o processo da educação será mais fácil de ser implantado e sem conflitos, pois a docilidade e a obediência às leis, tanto humanas quanto divinas, serão naturalmente absorvidas, sem ter as característica comportamentais da estrutura familiar de hoje.
Sendo mais maduros, os espíritos assimilarão com mais facilidade as lições de solidariedade, igualdade e fraternidade. Sem dúvida, sendo a sociedade composta por espíritos mais preparados e iniciados na compreensão das leis divinas, tratarão de desenvolver sistemas sociais mais justos. A conduta será pautada no sentido de fazer aos outros aquilo que é bom para si. Portanto, gradativamente desaparecerão do planeta as grandes diferenças sociais e as injustiças não terão mais razão de ser, pela compreensão da lei do amor. Os povos serão solidários uns com os outros e os que tem muito dividirão com os que tem menos, na razão direta da equidade necessária ao bom funcionamento da vida.

Texto revisado


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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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