EGO: NOSSO SER FRAGMENTADO
Autor Silvana Giudice
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 28/10/2008 18:20:52
Nosso ser fragmentado anseia a unidade. Nosso mundo se identifica com conceitos, rótulos, marcas, definições e bloqueia todas as relações verdadeiras. Uma ilusão de conforto que separa as aparências físicas do que realmente EU SOU.
Como estar presente por inteiro e readquirir a conexão interior? O ego necessita de alimento constantemente.Uma necessidade de se identificar com coisas aparentes, como o status social, aparência física, história familiar, crenças religiosas, educação..... Mas isso não é você!
Na verdade essa somatória de lutas por poder, reconhecimento, sucesso, dinheiro nos causa sensações inquietantes de falta, incompletude e carência intensa. Buscamos compulsivamente preencher e gratificar o buraco que sentimos por dentro, através do que supostamente imaginamos ser a felicidade.
E quanto tempo dura essa tal felicidade? Apenas breves períodos, quando acabamos de ter um desejo satisfeito. O resto, passamos esperando.....Há quanto tempo você espera? Um trabalho melhor....um amor de verdade.....as próximas férias.....o sucesso.....o reconhecimento.....
Passamos a vida esperando. Quanto desperdício de vida..... É preciso distinguir a vida, da situação de vida. Nada dura para sempre, tudo acaba ou se transforma.O belo rosto de uma mulher , se estiver conectado com a imagem interior, amanhã dará lugar à luz que brilha através da natureza, de modo que a beleza externa se transformará em beleza espiritual.
A impermanência é um fluxo constante! E de que maneira estamos alimentando este fluxo? Jesus disse: “Não acumule tesouros na terra, onde as traças e a ferrugem arruínam tudo, onde os ladrões arrombam as paredes para roubar....”
É transitória a felicidade que provém de algo secundário. Enquanto procurarmos nossa identidade através de objetos, mais estaremos em desacordo com a verdade do ESPÍRITO. Não é errado apreciar as coisas bonitas e agradáveis, que até podem nos dar algum breve prazer, o problema é quando a perseguimos alucinadamente.
A alegria interior nada tem a ver com aquilo que possuímos. A verdadeira alegria é uma parte essencial do estado de paz interior. Algo que não precisamos lutar para conseguir, porque sempre existiu, bem ali debaixo do “véu” de aparências que encobre a nossa natureza íntima.
Silvana Giudice- terapeuta holistica
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