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Em busca da felicidade possível

Atualizado dia 13/01/2008 17:04:02 em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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A insensibilidade ou a falta de percepção de momento tem sido uma das principais causas de conflito nos relacionamentos afetivos. Estimuladas pelos valores que preponderam nas mídias ou atormentadas pelo inconsciente que reclama suprimento de um passado infantil mal resolvido, as pessoas vão em busca de "alimentos" que contemplem as suas necessidades de satisfação imediata.

O sexo sem carinho e amor, ou mesmo o sexo compulsivo, a obesidade mórbida em decorrência do "alimentar-se" compulsivamente. O uso descontrolado do álcool ou outros estimulantes químicos, ou ainda, a compulsividade marcada pela mania de consumo através do gasto em compras são fatores que evidenciam a falta de equilíbrio psico-espiritual da pessoa ou, numa visão mais transpessoal, a imaturidade do espírito.

E nesse labirinto da busca do prazer imediato, são muitos os indivíduos que desorientados pela falta de um nível de percepção mais apurado de sua realidade existencial, perdem-se em caminhos que dificilmente os conduzirão à uma saída lúcida e segura.

Processos de despersonalização do verdadeiro eu e seus inestimáveis valores de expansão consciencial, têm contribuído, e muito, para o embotamento da sensibilidade humana e da percepção extra-sensorial como fatores de libertação do egocentrismo causador dos conflitos nos relacionamentos afetivos e da paralização no processo de amadurecimento psico-espiritual.

São muitos os descaminhos para quem não desenvolve a sensibilidade humana como meio equilibrado de aprimoramento das virtudes do espírito. Os processos obsessivo-compulsivos são uma amostra dos riscos de desarmonia que corre o indivíduo que não investe na sua expansão consciencial como forma de autoconhecimento de nível avançado.

E é justamente nesse "emaranhado" de origens e repercussões psíquicas e espirituais que envolve a pessoa perdida em seu próprio labirinto, que entram em cena a Psicoterapia Interdimensional e a Terapia Regressiva como proposta de investigação do inconciente através da ótica/técnica psicanalítica que informe as repercussões psíquicas do recente passado no presente, e que por intermédio da técnica regressiva, estabeleça um elo de ligação entre as informações do passado recente e as informações do remoto passado.

Entre as artimanhas do poder de cura e a razão, o psicoterapeuta interdimensional prefere utilizar o instrumento de investigação da técnica psicnalítica adaptada à percepção de que a história do indivíduo transcende, e muito, ao "capítulo" de uma única vida. E que, por esse motivo, a investigação de seu inconsciente ultrapassa as barreiras do tempo observado pela visão tradicional, portanto, racional da existência humana.

Em relação ao significado da expressão "poder de cura", o psicoterapeuta interdimensional prefere entender que o profissional não é um ser dotado de poderes de cura, mas que utiliza-se de instrumentos psicoterápicos que provocam no paciente a expansão auto-consciencial que poderá levá-lo à cura de seus males. Mesmo porque, absolutamente, a cura não depende do "poder" do psicoterapeuta, e sim de uma conjunção de fatores que passam pela observância das Leis Naturais em relação direta com o processo de aperfeiçoamento espiritual do indivíduo.

O psicoterapeuta interdimensional prefere utilizar em sua práxis alternativa o termo "percepção diferenciada" como instrumento de leitura do inconsciente em seus vários níveis interdimensionais dentro e fora do indivíduo visto como um ser em busca de suas potencialidades bio-psico-sócio-espirituais.

A percepção diferenciada é a percepção que capta o desvio, ou seja, que investiga as origens da labiríntica situação que envolve o indivíduo que desconhece a si mesmo, pois é em busca do autoconhecimento que substitui a compulsiva busca do prazer imediato que a Psicoterapia Interdimensional age no sentido de facilitar o processo de transformação de quem necessita curar as suas feridas expostas pelos tropeços e descaminhos de muitas vidas.

"O homem pode gozar, sobre a Terra, de uma felicidade completa?
Não, visto que a vida lhe foi dada como prova ou expiação. Mas depende dele amenizar seus males e ser tão feliz quanto se pode ser sobre a Terra".
Livro dos Espíritos, questão 920.

Picanalista Clínico e Interdimensional.
flaviobastos

Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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