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Em nós, o Universo.

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Autor Sérgio Osny Castanho Gonzalez

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 11/13/2005 8:51:08 PM


Ao longo de mais de 30 anos de pesquisas, estudos e atendimento como terapeuta pela via da astrologia, da regressão e de seus desdobramentos tenho como paradigma o conceito de que “todos somos um”, embora cada um seja único como fórmula biológica, psíquica, espiritual e de relações com o Cosmo.

Fazemos parte da origem de tudo o que compõe o Universo. Nossa caminhada como ser espiritual teve início em outra orbe do Cosmo e continuou neste planeta, a partir daquele primeiro momento em que tivemos a consciência de que existimos, no alvorecer da humanidade. O “Penso, logo existo” de Descartes sintetizou nossa condição de um ser consciente da própria existência. Assim, somos um. Mas também somos todos. Esta é a lei que rege nossa existência. Significa que somos parte de uma estrutura organizada de forças que atuam em sinergia no Universo. Embora cada um de nós seja único como fórmula biológica, psíquica e espiritual, cada um de nós também é parcela – ou mônada –de um todo.

Esse significado nos acompanha ao longo da vida material no Planeta Terra, período biologicamente limitado em que interagimos por meio de idéias, conhecimentos, emoções, sentimentos, frustrações e entendimento do mundo e das nossas vivências. Ao mesmo tempo, através do mapa primordial da nossa existência terrestre, estamos ligados ao espaço exterior, às estrelas, galáxias, planetas e nuvens de partículas cósmicas que compõem o Universo perceptível pela física e astronomia e aos instigantes mistérios dos canais de energia sutil que nos conectam aos universos paralelos que algumas das mentes mais respeitadas da física agora admitem.

Sabemos que tudo no Universo se encontra num estado de movimento contínuo e tem uma ressonância e uma freqüência vibratória. Nosso corpo, nossas ondas cerebrais, nossos objetos materiais e os planetas, todos têm uma freqüência. Nossa estrutura orgânica e espiritual tem o seu próprio código ou marca gravada na mente do Cosmo. Individualmente, “somos um” como computadores biológicos que acumulam experiências e conhecimentos em seus genes, transmitidos ao longo de um número incalculável de gerações que nascem, crescem e vivem as peripécias de cada ciclo de existência, desde quando fomos formados como seres dotados da capacidade de elaborar processos criativos que nos levaram a harmonizar os sons e produzir a música, combinar cores e formas e produzir pinturas como as que estão eternizadas nas paredes das cavernas de Altamira, Lascoux e Niaux, a moldar a argila e dela fazer imagens e recipientes, a manter o fogo aceso para aquecer o corpo e cozinhar os alimentos, a transformar uma pedra e um pedaço de madeira em arma. Nessa herança individual estão registrados os arquétipos, imagens e símbolos do nosso passado remoto, cujo conjunto forma o inconsciente coletivo, concepção de Carl Gustav Jung que ampliou o campo dos estudos de Sigmund Freud sobre o nosso mundo psíquico.

Mas não ficamos limitados ao breve tempo de uma vida biológica, pois como seres integrais interconectados ao espaço-tempo, a lei cósmica da reencarnação está implícita em nossa programação fisiológica e espiritual. É através do corpo biológico que a energia sutil que forma a nossa identidade espiritual passa pelas sucessivas experiências que levam à conquista do nirvana, à extinção da individualidade, à liberação dos limites da matéria densa e à conquista do supremo bem e do conhecimento de onde viemos e porque existimos. Nesta ou em outra esfera do Universo.

Nessa viagem vamos vivenciando - como personagens de uma história composta de dramas, alegrias, tristezas, sonhos de realização, momentos de amor, situações de tragédia, frustrações, buscas e esperanças - uma diversidade de experiências de vida que vão se acumulando como arquivos em um programa de computador. Arquivos formados em existências pretéritas, na fase intra-uterina, na primeira infância, na adolescência e durante os anos da idade da razão e da maturidade, até o momento de uma nova passagem para a dimensão espiritual, suprema experiência de vida, embora a chamemos de morte. E continuamos a viagem com a volta da persona espiritual ao plano da matéria em um novo ser sujeito às leis da condição biológica, mas trazendo registrado no âmago do inconsciente o filme das encarnações anteriores e dos períodos passados no Plano Astral.

Entretanto, ao contrário do software de um computador, o espírito humano pode influir na sua programação. E seguir pelo mapa da vida construindo pontes de solidariedade, abrindo caminhos floridos de amor e promovendo a fraternidade. Ou destruindo as pontes e os jardins que encontrar, transformando-os em abismos, lodaçais ou regiões áridas cujas conseqüências marcarão sua consciência no plano espiritual, de onde terá de voltar para purgar suas culpas e fraquezas. É a Lei do Carma em que os arquivos formados por ações deletérias em cada existência podem ser apagados ou corrigidos pelo desenvolvimento de nossa evolução moral conquistada pelo livre arbítrio. Essa lei cósmica é a mesma para um gênio das artes ou das ciências e para um homem ou mulher simples do povo. Nesse sentido, o valor moral sobrepõe-se ao valor intelectual e ao mecanismo fisiológico da inteligência racional. É o que faz a diferença entre um tirano intelectualmente superdotado e um humilde benfeitor de uma pequena comunidade nos confins pobres do mundo.

Entretanto, não estamos fadados ao sofrimento nesta vida causado por episódios traumáticos ocorridos em encarnações pretéritas, ou mesmo na vida atual, que estejam ocultos nos escaninhos do nosso inconsciente. Por meio da Regressão a Vivências e Vidas Passadas podemos rememorar, conscientizar e compreender as causas do sofrimento, e assim reprogramar a vida psíquica sem fugir às responsabilidades cármicas. Portanto, importa muito entender que cada um de nós é livre para escolher que pode alcançar ser o que potencialmente é, ou não, dependendo dos demais fatores da vida. Tanto a satisfação pela realização das qualidades inatas como a frustração do fracasso são inerentes à existência. Essas potencialidades estão registradas na carta do nascimento. Cabe estabelecer caminhos de realização para o consulente e não deixá-lo à própria sorte, sem entender o porquê de muitas determinantes registradas no mapa astral. Quando necessário, devemos estender o atendimento para outras variáveis da terapia holística, que abrange o ser humano como ente integral biológico, psíquico, espiritual e suas relações com as energias que atuam no Universo, paradigma do conhecimento astrológico.

O Universo está em nós. Por isso, somos todos um. E não apenas um no meio de todos.

Sérgio Osny Gonzalez
Astrologia Holística, Regressão Consciencial

Texto revisado por Cris

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