EM QUE MOMENTO PARAMOS DE VIVER?
Atualizado dia 10/20/2008 6:33:18 AM em Autoconhecimentopor Edite Spiess Psicoterapeuta Holística
Muitos filósofos e poetas justificam que paramos de viver, quando deixamos de amar.
Até certo ponto, concordo com eles, pois a falta de amor gera um vazio muito grande em nossas vidas; mas, por outro lado, como terapeuta, encontro pessoas maravilhosas, resolvidas, vivendo por sua conta e risco, sem ter o amor como única meta.
O amor é um sentimento salutar, que faz falta ao nosso dia-a-dia, porém, não pode ser a nossa única expectativa, nem tampouco a nossa única razão de viver.
Muitos reclamam que não sabem viver sozinhos, que necessitam de alguém para dividir suas alegrias e tristezas, precisam construir famílias, para que sejam completamente felizes.
Mas será que esta necessidade imensa, não está pautada no medo e na discriminação, ao invés somente de um desejo?
Porém, vejo, por outro lado, que é muito maior o número de pacientes que busca auxílios, tanto terapêuticos, quanto psicológicos e psiquiátricos, para resolver os problemas oriundos de sua relação e da construção de uma família(muitas vezes), altamente desestruturadas.
Então me pergunto: Por que o que pode ser bom para um, não pode ser bom para todos?
- Não! Logicamente que não! Todos nós viemos de uma criação pautada no medo, no pecado, dogmas esses oriundos da religião católica e não de Cristo, porém, uns têm mais medo da discriminação do que outros porque, provavelmente, vêem de traumas atuais ou do passado.
Vivemos as imposições da Igreja, que discriminatoriamente, obriga-nos a jurar: ¨até que a morte os separe¨ ou ¨crescei-vos e multiplicai-vos¨ e, pior ainda, que só liberou o divórcio depois de uma imensa luta, porém, não admite que você possa casar na igreja num segundo matrimônio.
Sem falar de outras barbáries da época da Inquisição, onde era tão fácil matar. Mas hoje é pecado usar embriões que ninguém foi buscar; para salvar vidas. E sem falar no aborto, que nas piores circunstâncias é proibido e condenado e deixa um estigma e um sentimento de vergonha imenso em quem o comete.
Não! Não poderemos resgatar o nosso livre-arbítrio, enquanto não arrancarmos de nossas mentes as palavras: MEDO e PECADO.
Não haverá caminho nem cura para àqueles que debatem - se infelizes em situações insustentáveis, em nome da sociedade, do medo e do pecado, não fazendo jus ao seu livre-arbítrio, por crenças desgastadas.
O amor é maravilhoso, quando duas pessoas estão juntas pelo prazer da companhia em todos os aspectos de uma relação; sem que um faça do outro uma bengala de sobrevivência, onde cada um respeite a liberdade do outro, em busca de um crescimento psicológico, profissional, humano e espiritual.
As relações desgastadas devem ser rompidas com coragem, maturidade e divisão de direitos e responsabilidades, sem que sejam prejudicados os filhos, usados como armas para infinitas brigas judiciais, ou para que assistam a grosseria, a humilhação das partes, crescendo sem nunca saber o significado amplo da palavra AMOR.
Os casais, ou uma das partes, que decidir, pela união sem filhos, por quererem cumprir metas, completamente diferentes dos dogmas religiosos, não devem ser apontados e discriminados, como se não fizessem parte de uma sociedade comum. Todas as pessoas, sem exceção, devem ser respeitadas em seus sentimentos e ter todos os seus direitos preservados.
Ninguém é melhor do que ninguém, nem por sua cor, nem por sua raça, nem por sua religião e tampouco por sua escolha de vida sexual. Então, por que, não permitir largamente a adoção de crianças por homossexuais (masculinos ou femininos)?
Como Terapeuta, já conheci e conheço crianças muito mais equilibradas e amorosas, gratas e felizes, do que crianças criadas em relacionamentos padronizados; porém revoltadas, agressivas, grosseiras, amargas e até mesmo violentas.
O amor deve ter uma dimensão tão grande e ser tão digno de respeito e admiração e também deve ser tão importante em todas as suas formas que deve preencher todo o nosso Planeta.
Então, a partir de agora, LIBERTE-SE para o amor e a felicidade, pois o julgamento de nossos atos só têm valor quando vêem de Deus.
Texto revisado por: Cris
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