Em Verdade, Simplicidade e Amor - parte Final
Atualizado dia 12/22/2014 4:34:34 PM em Autoconhecimentopor Jay Reiss
inteira.
Em verdade, simplicidade e amor. Nos artigos anteriores dessa série, eu mencionei um princípio de cada vez.
Princípios apontam uma direção, mas eles só tem uma aplicação benéfica se a gente sabe onde que a gente se encontra. Caso contrário, eles se tornam dogmas rígidos e motivos de fanatismo e radicalismo. O que no fundo se trata de uma hipocrisia, porque se a pessoa tem consciência real do lugar e da função dela, essa mesma consciência é mais humilde porque conhece a caminhada. E tem mais compaixão porque reconhece os tropeços e as mancadas, grandes e pequenas.
Nós estamos vivendo na era da informação. Mas informação não deve ser confundida com conhecimento. Não é porque eu li alguma coisa que isso se tornou conhecimento. A informação só se torna conhecimento quando ela se torna integrada como parte do ser. E é a prática que faz isso. É a caminhada de cada um.
Aí nós temos os três princípios: verdade, simplicidade e amor. E eles se complementam. Por exemplo: uma verdade dita sem amor e sem simplicidade pode ser cruel e desnecessária. A pessoa pode falar o que é verdade para ela só pra se afirmar.
E aí pode ser que a pessoa olhe com honestidade (verdade) para si mesma e não encontra esse querer bem sincero (amor). Ao invés disso, talvez ela encontre mágoas, ressentimentos, raiva, egoísmo.
O que fazer com isso?!
Simples: Essa constatação nos dá a informação de qual é o lugar em que a gente está. Isso é parte da localização. Isso não quer dizer que a pessoa vai passar a vida toda ali. Ser sincero consigo mesmo de reconhecer que esse desalinho está em mim, é o primeiro passo pra gente pode se movimentar pra além disso.
Reconhecer as minhas sombras, a minha intolerância, a minha inveja, a minha cobiça, o meu egoísmo pode ser indigesto. Mas também é libertador. Porque se está em mim, é minha a responsabilidade (e a possibilidade) de lidar com isso.
E não adianta fazer de conta que eu não tenho e só o outro tem. A pessoa pode ser toda posuda, mas ela tem...ah, ela tem :)
Felizmente a gente vive numa época que oferece muitos recursos e liberdade para lidar com isso. Quando a pessoa lida com o seu desalinho, uma qualidade mais relaxada, mais confortável se apresenta ali.
O reconhecer esse desalinho, e começar a desejar transformar esse conteúdo, é começo da história de amor de verdade. Porque ao lidar com as nossas sombras de forma adequada, a luz da consciência começa a entrar, e aos poucos a gente começa a se reconectar com o bom da vida, que sempre esteve aí.
Os erros e os conflitos vão desaparecer? Claro que não! A vida vai apresentar outros. O Osho uma vez disse que a diferença entre um idiota e um sábio,é que o sábio errou muito mais. É assim que a gente aprende. Mas pelo menos a gente estabelece uma direção de uma boa relação com a vida.
Pode ser que a gente nunca viva num mundo em verdade, simplicidade e amor. Mas isso pode ser o seu mundo interno, como uma luz que ilumina a forma como você escolhe viver. E colocar isso em prática através de uma abordagem simples como o Renascimento, ou através de tantas outras disponíveis, é o que transforma informação em conhecimento.
Em verdade, Simplicidade e Amor - Parte Final
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Constelador Familiar, Facilitador de Barras de Access®, Facilitador de EFT, Instrutor de Breema Bodywork®, Master e Wizard Avatar ®, estudante contínuo de Astrologia como orientação pessoal e profissional. Trabalho com atendimentos e cursos http://terapia.net.br http://www.terapiacomjay.com.br E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |