Encontrando o Parceiro Ideal: Metade da laranja ou laranja inteira?
Atualizado dia 6/14/2015 8:41:16 PM em Autoconhecimentopor Isha Judd
A princípio, as coisas tendem a ser maravilhosas, mas com o tempo, os julgamentos começam a aparecer. Por que não tampa a pasta de dente? Se ele realmente me amasse, prestaria mais atenção em mim. As ilusões destroem-se rapidamente, porque quando olhamos mais de perto nosso(a) parceiro(a), começamos a ver coisas que não gostamos. Em outras palavras, começamos a ver a nós mesmos. O problema é que ao nos obcecar em encontrar a plenitude externa, temos descuidado da relação mais importante que temos em nossas vidas: nossa relação conosco. Mesmo que seja a mais importante, deixamo-la no final da lista. Achamos que amar a nós mesmos é egoísta. No entanto, até que aprendamos a fazê-lo, nossas relações íntimas se encherão de necessidade e codependência.
A necessidade é o que conduz ao apego. Quando sentimos que precisamos de alguém ou algo para sermos felizes, nos apegamos. Com o apego surge a necessidade de controle. Sentimos que devemos controlar nossas circunstâncias, já que nossa felicidade depende dos resultados que esperamos. Devemos controlar nosso(a) parceiro(a), para nos assegurar que se comportem de tal maneira que satisfaça nossa necessidade, a necessidade de nos sentir amados. A necessidade de controlar nos leva à manipulação, para conseguir que a outra pessoa faça o que queremos. Mas onde está o amor em tudo isto? A manipulação e o controle não vêm do amor, mas provém do medo.
A ironia é que nosso(a) parceiro(a) está fazendo exatamente o mesmo. Jogamos estes jogos, modificando-nos para agradar ao outro, abandonando o que realmente sentimos por temor à rejeição. Vivemos na limitação e na insatisfação, pensando que se nos permitirmos ser exatamente como somos, vamos ser repreendidos por aqueles que amamos. No entanto, todos os demais estão fazendo exatamente a mesma coisa!
Quando você ama a si mesmo, suas relações se tornam honestas e transparentes porque você já não teme perder. Começa a ser real, mostrando-se tal como é e ao fazê-lo, dá a seu(sua) parceiro(a) a liberdade para fazer o mesmo. Esta honestidade gera confiança, que é a base de uma verdadeira relação amorosa. Com o amor a si mesmo, perde-se o medo à rejeição e a necessidade de controle. Todos os comportamentos que criam separação e julgamento se desvanecem na luz do amor: ao abraçar a nós mesmos, somos capazes de abraçar a nosso(a) parceiro(a) e sustentá-lo(a) em sua grandeza. Quando nos sentimos completos dentro de nós mesmos, já não sentimos a ausência do outro quando não está presente, de modo que a necessidade de controle desaparece de forma natural. Com este sentido de autonomia vem uma grande liberdade e a capacidade de realmente desfrutar a presença do outro. Pensamos que ao soltar o apego a nossos seres queridos, vamos perdê-los, mas na realidade é ao contrário. Quando você ama sem condições, inclusive se seu(sua) parceiro(a) não está a seu lado, o(a) sentirá mais próximo(a) que nunca. Pois o(a) terá encontrado dentro de si mesmo.
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Isha é mestra espiritual reconhecida internacionalmente como embaixadora da paz. Criou um Sistema para a expansão da consciência que permite a auto-cura do corpo, da mente e das emoções. Site oficial www.ishajudd.com E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |