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Encontros e desencontros do Caminho - Fim do Capítulo 2

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Autor Fernando Tibiriçá

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 1/29/2006 9:35:39 PM


A pousada era uma graça, de fazer inveja a qualquer lugar. Minhas pernas estavam moídas, minhas coxas tilintando de cãimbras e dores e meus pés, resistindo apenas com muita vaselina e a ajuda de Deus. Afinal, tinha acabado de cumprir a primeira etapa de Saint Jean Pied de Port até Roncesvalles, um total de 26 quilômetros e mais alguns outros, num clima de subida de escada. Sobe, sobe, sobe e nunca termina.

Atravessei os Pirineus contando com a passagem esporádica de alguém. Na realidade, estava quase sempre sozinho. Montanhas e montanhas, pastos, animais, carneiros, cavalos, pássaros, o sol e o Caminho. Senti e vi meus batimentos cardíacos chegarem a 160. Pensei: "Dancei!" Mas Deus e todas as forças que respeito e agradeço com carinho estavam lá para ajudar e mostrar que eu não deveria desistir. Absolutamente cansado, pude tomar um delicioso banho de banheira antes de ir para a mesa na calçada da pousada e ficar olhando os tipos, o lugar e começar a fazer algumas anotações.

Gente alegre, simpática e atenciosa. Fiquei encantado com esse povoado do interior da Espanha. Os habitantes chamavam o vilarejo de Aezkoa, na língua basca. A influência basca, aliás, era muito grande e o sentimento maior ainda. Todos eram muito amáveis e educados e queriam um país deles. Acho que merecem.

Já havia notado em Saint Jean, no sul da França (ou San Juan ou São João ou ainda São João Batista - Xangô presente na minha vida), que o orgulho basco e a mistura religiosa e política eram imensos: por todo lado se via cartazes de shows, partidas de pelota basca, rugby e manifestações artísticas em geral. E tudo passava desapercebido da maioria dos turistas; mas eu, sempre atento aos mínimos detalhes do Caminho, notava que essas características estavam firmes no povo basco da aldeia. Curiosamente, todo esse orgulho basco do sul da França era completamente ignorado pelos franceses de outras regiões.

No jantar, na pousada em Garralda, comi tudo a que tinha direito, sem a minha nutricionista saber. Fui me deitar, assisti televisão e dormi ainda com cãimbras e dores nas pernas e nos braços por causa do primeiro dia da caminhada. Mas estava feliz, no interior do interior de Navarra.

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Texto revisado por Cris

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