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ENGANAR AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO. VOCÊ CONSEGUE?

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Autor Lúcia Helena Melo Couto

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 9/5/2004 2:47:01 PM


"Dúvidas não mentem. Pergunte-se se você se conhece a si mesmo e você terá sérias razões para começar a duvidar. PENSO,LOGO HESITO.O que espanta, contudo, é a quase irrefreável propensão humana, presente em certa medida e em certos pontos sensíveis em cada um de nós, de fechar a porta da dúvida e perder inocentemente a chave.
O auto-engano não é a ignorância simples de não saber e reconhecer que não sabe.
Ele é a pretensão ilusória e infundada do auto-conhecimento - o imaginar que se é sem sê-lo, o acreditar convicto que seduz e ofusca, a fé febril que arrebata, a certeza de saber sem saber.

Considere, por exemplo, o fenômeno da intoxicação do amor-próprio a que chamamos vaidade. Há pessoas mais ou menos vaidosas no mundo. Um caso limite e pitoresco é o " paradoxo de Stalin". Ao revisar para publicação a sua biografia oficial, escrita por funcionários do partido, o ditador soviético ordenou que fosse inserida a seguinte sentença: " Stalin jamais deixou que seu trabalho fosse prejudicado pela mais leve sombra de vaidade, presunção ou idolatria" .O paradoxo agride: negar assim a vaidade é afirmá-la aos berros!

A questão é:para quem, afinal, está mentindo o ditador? Para si mesmo ou para o público leitor? Se sua intenção fosse enganar de forma cínica e deliberada o público leitor, ele muito provavelmente teria se dado conta da contradição em que tropeçava e não diria o que disse "como disse". Ao negar , como faz sua vaidade, o ditador revela estar tomado por ela a tal ponto que não pode admitir nem para si mesmo que a possui. Ele precisa mentir para si próprio para evitar o desprezo por si mesmo. O auto-engano aqui é de tal ordem que prejudica a inteligência e a capacidade de enganar o outro.

O homem que odeia a si mesmo é incapaz de amar alguém. O imperativo cristão de "amar ao próximo como a si mesmo" parte da premissa do amor-próprio, o que é realista, e propõe que estendamos aos outros, e, no limite, a todos, o amor que sentimos por nós mesmos. O problema é que amar igualmente a todos equivale a não amar ninguém. Distribuir o amor de forma rigorasamente igualitária significa destruí-lo. Quem diz que ama ao próximo como a si mesmo não pensa no que diz ou está mentindo- alimenta-se e dorme regularmente enquanto tem gente passando fome na esquina.

A vida de cada um é vivida de dentro. Todo indivíduo, do mais autocentrado e antropocêntrico ao mais altruísta e ecocêntrico, é protagonista do seu próprio enredo. Por mais que tente, ninguém consegue ser o outro para si mesmo"

É LOGICAMENTE IMPOSSÍVEL AMAR OU ENGANAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO...

(Trecho extraído do livro AUTO-ENGANO, de Eduardo Giannetti, um mineiro que além de economista, sabe falar de assuntos que fazem mais sentido que previsões numéricas, taxas e índices para o próximo período!)

Lúcia Helena ( [email protected] )



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