Especial: Dia Internacional da Mulher
Atualizado dia 05/03/2015 10:55:48 em Autoconhecimentopor Gisela Campiglia
Analisando a valorização do feminino na história da humanidade, observo que o homem pré-histórico, apesar de ser chamado de primitivo, admirava a fertilidade feminina, considerando a mulher um ser sagrado devido à sua capacidade de geração. A religião Wicca, que é considerada pagã e existe até os dias hoje, confere à mulher uma posição importantíssima, pois ela é a personificação da grande Mãe Natureza. No Taoísmo, Deus é designado o Todo, ao mesmo tempo yin e yang, destacando a igualdade de importância e a complementação entre o gênero masculino e o feminino. Religiões politeístas da antiguidade, como as praticadas no antigo Egito, Grécia e Roma, também incluíam Deusas em seu panteão sagrado. Foi com o surgimento das religiões monoteístas, e a qualificação de Deus como masculino, que a Mulher passou a ser classificada como elemento secundário.
A crença de que a mulher é inferior ao homem está presente no inconsciente coletivo; desta forma, sem aperceber-se disto, há mulheres que procuram seu devido reconhecimento tentando ser iguais aos homens. Uma triste confusão, porque o feminino é complementar ao masculino e não igual.
Dispensar explicações sobre as diferenças entre os sexos opostos parece algo desnecessário, mas, analisando a prática comportamental feminina nos dias de hoje, percebemos que uma boa parte das mulheres está lutando contra seu sistema hormonal e atuando de forma masculinizada. O sistema límbico cerebral da mulher é mais desenvolvido que o do homem; desta forma, ela produz em maior quantidade a ocitocina, também conhecida como o hormônio do amor. Esse hormônio é um mensageiro que estimula a formação do leite materno, também associado às emoções e ao comportamento da mulher. Enquanto a natureza masculina é mais vinculada ao combate, à objetividade e ao poder. A mulher é mais complexa, acolhedora e amorosa. Sendo uma cuidadora em essência, a mulher tem facilidade em gerar vínculos sociais afetivos. Também é portadora de uma sensibilidade extraordinária, conhecida como intuição. A natureza feminina inclui a habilidade de realizar várias tarefas ao mesmo tempo, ela é multidisciplinar. Em decorrência de sua característica maternal, a qual exige a capacidade de escutar, entender, acolher e solucionar os problemas de seus filhos; a mulher é uma competente comunicadora e mediadora. A pertinente busca da mulher por sua valorização deve continuar, mas, seu modelo de atuação deve ser estruturado com base em sua feminilidade.
Na área profissional, o conjunto de habilidades necessárias para exercer cargos de liderança nas empresas vai de encontro às capacidades naturais da mulher. O grande líder da atualidade escuta, entende e motiva seus subordinados, é um cuidador. Precisa realizar multitarefas e tomar suas decisões considerando o aspecto racional e o intuitivo. Não é copiando o modelo profissional masculino e reprimindo suas características de fêmea da espécie humana que a mulher alcançará sucesso. Ao reprimir sua própria identidade, a mulher acaba por praticar a violência contra si mesma.
A solução para a mulher moderna é fazer as pazes com o feminino, assumindo a Deusa que há dentro de si. Recuperando a valorização de sua natureza feminina, a mulher pode utilizar seus preciosos atributos na busca de sua realização. A mulher é uma mensageira do amor na Terra, mãe dedicada, geradora de famílias, ideias e negócios. É com aquele jeitinho feminino que mulher pode conquistar o espaço que tanto deseja.
O mundo está precisando de amor para se tornar um lugar melhor!
Vamos fazer a nossa parte e conquistar nosso espaço sagrado, atuando através da Deusa que existe em cada uma de nós!
Avaliação: 5 | Votos: 17
Especialista em desenvolvimento pessoal, meu objetivo é ajudar você a evoluir através do conhecimento e do amor! Formação: Psicologia Junguiana,Física Quântica, Bioenergia, Metafísica e Espiritualista. Site: www.giselacampiglia.com.br E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |