Espiritualidade na empresa: modismo ou necessidade?
Autor Solange Gardesanï Luz
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 11/05/2005 02:09:58
Seria mais um novo paradigma a espiritualidade nas empresas?
Seria possível ela existir de uma maneira imposta pela hierarquia para simplesmente melhorar resultados?
Esta reflexão me veio ao folhear algumas publicações que colocam como uma grande novidade, a espiritualidade. Isto aconteceu no mesmo dia em que recebi um e-mail de uma antiga colaboradora, a quem não via há oito anos, época em que trabalhei numa empresa do sistema financeiro. Ela leu uma matéria minha publicada em uma revista e me mandou uma bela mensagem. Mas, vamos ao que interessa: essas coincidências fizeram com que eu refletisse sobre o que vivenciamos, os modismos e a mídia.
Naquela época – oito anos atrás – a moda e as publicações salientavam como era importante a certificação ISO 9000 e a quebra de paradigmas. Havia muitos discursos sobre a importância de vestir a camisa da empresa e de estar aberto ao diálogo com os funcionários, etc. Seria bom se não fosse apenas marketing institucional e/ou pessoal, puro modismo.
Víamos líderes utilizando um grande instrumental simplesmente para seu marketing pessoal, faziam reuniões e mais reuniões, mas ouviam bem pouco o que os diversos funcionários tinham a dizer sobre como poderiam colaborar no crescimento do grupo e, por ressonância, da empresa.
Eles eram líderes servidores? Sem dúvida, dentro do contexto da época. Não seriam seres espiritualizados? Por que?
Porque o Todo, o Grande Arquiteto do Universo, o Tao, Deus ou qualquer outro nome que você queira dar é o princípio que permeia tudo e todos. Então, somos Deuses e Deusas e como tais, criamos a nossa realidade, adotamos e criamos líderes servidores ou não, quando somos os próprios ou não.
Não há líderes espiritualizados se não houver seres humanos espiritualizados. Não é possível servir a uma equipe na empresa e não servir a seu filho, sua esposa, seu irmão e a si mesmo. Servir não deve ser sinônimo de sacrifício; servir é troca, onde todos doam e recebem e isso deve ser algo alegre, feliz e prazeroso.
Aqui há outra diferença. A espiritualidade deve ser alegria e quando há alegria nos funcionários de uma empresa pode ter certeza: esta empresa é sinônimo de sucesso. Alegria mostra que a espiritualidade é atuante e que tudo pode se transformar para melhor, é claro.
Grandes líderes servidores foram incompreendidos e assassinados para que pudéssemos usufruir a espiritualidade através da compaixão, do amor, da paz, da bem-aventurança, do discernimento e da sabedoria.
As empresas e seus executivos começam a fazer movimento em busca de algo melhor. Não importa se é por modismo ou necessidade; o que importa de fato é SERMOS seres humanos felizes e, em conseqüência, teremos empresas ampliando suas atividades e seus resultados o que, por sua vez, ajudará a seus funcionários, a localidade onde está, os cidadãos, seu país e seu planeta.
Texto revisado por Cris
Avaliação: 5 | Votos: 22
A PAZ SEJA EM NÓS! http://www.facebook.com/solangegardesaniluz http://institutosoleluz.blogspot.com.br/ whatsapp: 11 99431.4682 E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
