Estar presente e consciente no aqui e agora.
Autor Ingrid Monica Friedrich
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 1/23/2010 8:55:16 PM
Quando caminhe, limite-se a caminhar.Quando se sente, limite-se a sentar.
E sobretudo, não hesite. ( Ummon )
Temos noção do quanto estamos realmente presentes no que estamos vivendo?
Ou estamos fazendo uma tarefa mecanicamente, e a mente fica flutuando?
Mas estamos realmente presentes e conscientes na nossa vida?
Se fecharmos os olhos, somos capazes de saber onde está cada coisa na nossa casa?
Se ao pensarmos em um lugar que freqüentamos sempre, conseguimos lembrar seus detalhes?
Se não sabemos nem como é o ambiente que freqüentamos no físico, como poderemos esperar perceber o que acontece no extra físico?
Como podemos cuidar de nosso corpo, se não estamos conscientes de respirarmos corretamente, do ato de saborear a comida, se sentimos algum incomodo se não estivermos conscientes, colocando nosso foco de atenção nele?
Se estivermos pensando no engano de ontem, ou ansiosos pela insegurança do amanhã, ao invés de estarmos mentalmente e energeticamente onde estamos, como podemos esperar ajudar ao próximo, se não formos capazes de sentir nele as lagrimas que não estão no rosto, ou a alegria que ele acabou de viver?
Se não somos capazes de nem sentir em nós mesmos o que se passa no nosso intimo, se jogamos a depressão para debaixo do tapete para não sentir o aperto no peito, se achamos que não temos o direito de curtir a Natureza, porque ainda há muito que fazer
De que adianta ouvir uma palestra, ler um livro, com a mente oscilando, se logo após não se lembrar do conteúdo?
No Arco e Flecha, existe uma máxima: Cada flecha, uma vida...
O arqueiro vive a dualidade, controlando o arco e a flecha, e seu objetivo distante.
Para quem assiste um tiro, entre o momento de partida da flecha e sua chegada no alvo passa-se apenas um segundo, porém para o arqueiro, totalmente entregue ao ato do tiro, este momento é infinito, eterno. Cada músculo movido, cada pensamento, cada segundo fazem toda a diferença em se atingir o centro ou não, não há espaço para o erro, e para isto ele precisa estar inteiro no tiro, nem um segundo antes nem depois.
Ao estarmos presentes e conscientes totalmente de um momento, um movimento, em uma emoção, experienciamos um samadhi, entramos em um intervalo de tempo e espaço, mantendo a consciência do mundo material, porém com nosso padrão consciêncial alterado e amplificado, de forma que penetramos em uma nova dimensão energética e nossa visão das coisas se altera.
E nesta visão percebemos o quanto os problemas do dia a dia são pequenos, se comparados com esta sensação de eternidade.
Na mediunidade, uma pratica importante é conhecer o próprio campo vibratório, saber expandir, contrair e alterar seu padrão vibratório, para sabermos se o que estamos sentindo é nosso ou influencia do meio, e reencontrarmos nosso centro de equilíbrio.
Mas como fazê-lo se nunca paramos para conhecer como somos energeticamente no trabalho, quando felizes, quando ansiosos, o que é nosso e o que é influencia externa?
Como esperamos que nossos amigos espirituais possam nos intuir e nos orientar se nunca estamos presentes na própria energia para perceber que eles estão ao nosso lado, tentando se comunicar, será que por isto às vezes temos que ser parados pela doença para prestar atenção em si mesmos?...
Ao estarmos 100% presentes no que vivemos, mental e sensorialmente, na realidade nossa alma está experienciando, o fato se torna muito mais que um ato mecânico, que é ação no físico, mas não deixa marcas no nosso aprendizado evolutivo, a qual despertaria nossa sensibilidade ao mundo energético a nossa volta. Viver uma experiência e não integrá-la como sabedoria é um trabalho perdido.
Estar presente não é observar o momento de agora passando no relógio, é estar sentindo o mesmo ocorrendo, intensamente, como Vinicius disse: Que seja infinito enquanto dure, posto que é chama...
Então busquemos exercitar nossa presença inteira na vida, observando os detalhes de onde estamos, de como está realmente a pessoa como que conversamos, como nos sentimos em cada tarefa que realizamos, o prazer de comer, de passear, e registremos em nossa alma, o bem estar de uma vitoria, cada momento em que conseguimos atingir a felicidade, que mostra que entramos no fluxo do Universo, e nós permitamos vivenciar cada momento verdadeiramente ...
(16 jan 2010)
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Ingrid M. Friedrich (CRT 44680) Atua com Psicoterapeuta Alquimista e Junguiana- Conselheira Metafisica, Mediúnica e Profissional-Terapeuta Breve-Lado Sombra, Reprogramação Autoimagem, PNL, e técnicas em sincronícidade, como facilitadora no processo do autoconhecimento, em busca de melhor qualidade de vida. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
