Ética, cadê Você?
Atualizado dia 9/12/2007 5:01:10 PM em Autoconhecimentopor Nelson Sganzerla
Nós em geral saímos por aí falando aos sete ventos. Quem somos, o que fazemos, o que pensamos...
Mas na maioria das vezes só falamos bobagens.
Ando farto desse expediente. Gastamos o nosso tempo repetindo velhas máximas daquilo que gostaríamos de ser, daquilo que queríamos fazer, ou seja lá o que for, sempre e sempre palavras ao vento...
Na verdade, o modismo se apropria da nossa vida de uma maneira tal que não nos damos conta do quão escravos somos das manipulações da mídia e do quanto contribuímos para o que está aí.
Por detrás de um comercial, existe uma maneira de manipulação das classes através do jeito de conduzir determinada mensagem.
Quando dizem:
Usem! Usamos aquele creme dental que irá clarear nosso sorriso.
Vista! Vestimos qualquer roupa que nos torne parecidos nas calçadas e shoppings fashions.
Pense! Pensamos e adotamos padrões com a consistência coletiva e somos levados a construir castelos de areia.
- Mas pera lá!
E o que somos? O que sentimos? E a vida de cada um de nós?
Não conta? Será que temos que ser iguais? No falar, no sentir, no agir e no viver.
Existe por aí uma massa em prol do coletivo; os pecados são coletivos.
Rouba-se coletivamente, mata-se coletivamente, engana-se coletivamente e morremos coletivamente.
Ando farto dos pecados coletivos, onde só se acumulam: amarguras, desentendimentos e negatividade para o planeta. Não dá mais para suportar mesmices humanas, estereótipos, clichês, marionetes de um mundo falido e degradado pelo próprio homem em busca de algo que nem se sabe o quê e nem se tem idéia do para quê.
Devemos sim, parar e refletir seriamente a respeito do papel de cada um de nós em relação ao outro ou a nós mesmos.
No que diz respeito às nossas vidas e as de nossos filhos, temos que retroceder no tempo urgentemente em termos de valores humanos, valores básicos: como amizade, companheirismo e lealdade. Não devemos suportar o vil, o esperto que degrada nosso meio ambiente e cospe no nosso chão.
Devemos parar com barganhas: eu te dou isso, você me dá aquilo... esse interesse desmedido, do tipo: tal pessoa me faz isso eu faço aquilo.
Soberba, falta de modéstia... Quantos fazem o que fazem, pregando o bem para no fundo serem vistos em cima de seus telhados por uma vaidade desenfreada, batendo no peito e gritando:
- Eu fiz!
- Eu ajudei!
- Eu contribuo!
- Será?
Será que você não está barganhando um lugar ao céu?
É podre e fétido ver líderes espirituais com o poder de conduzir milhares de fiéis ao engodo, usando dessa boa fé para construírem impérios em nome de Jesus.
Ao mesmo tempo é maravilhoso vê-los amargando o dissabor de terem usurpado desses fiéis a sua alma. Mas sendo enjaulados em celas de segurança máxima.
Essa é a certeza da lei divina.
Aqui fazemos, aqui recebemos das mãos de Deus; seja para o mal ou seja para o bem, nós escolhemos esse caminho. Portanto, devemos tomar muito cuidado com aquilo que faremos hoje ou amanhã, pois não tenham dúvidas: todas nossas ações são registradas.
E de nada adiantará tentarmos descobrir onde ficam esses registros, pois se soubéssemos, sem dúvida nenhuma, alguém já teria ido lá e ateado fogo nesses arquivos.
Pensem nisso.
Muita Paz
Texto revisado por Cris
Avaliação: 5 | Votos: 20
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