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ETICA X MORAL

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Autor Antonio Carlos Evangelista

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 1/4/2007 9:21:45 PM


Ética, do latim ethica e do grego ethikê, refere-se à ciência da moral. Disciplina filosófica que tem por objeto de estudo os julgamentos de valor na medida em que estes se relacionam com a distinção entre o bem e o mal.

Moral, do latim morale, conjunto de costumes e opiniões que um indivíduo ou um grupo de indivíduos possuem relativamente ao comportamento. Regras comportamentais consideradas universalmente válidas, sendo parte da filosofia que trata dos costumes e dos deveres do homem para com seu semelhante e para consigo.

A ética é teórica e trata da distinção do bem e do mal, lição, conceito que se extrai de uma determinada obra de um fato, etc.

Vemos aqui que se ater como ético é muito relativo tendo em vista que cabe a cada um achar, ou não, que agir dessa ou daquela forma pode ser considerado como ético ou não.

Moral, é bem diferente, tendo em vista que abrange a conjunto de costumes que um indivíduo ou grupos possuem regras comportamentais relativas a si e aos seus semelhantes.

O que notamos a todo instante são pessoas mencionarem que são éticos, o que pode nos trazer estranheza por seus comportamentos, suas atitudes. Entretanto, para estes agirem da forma que agem, julgam-se a seu modo, estarem dentro da sua ética, formada por si.

Moral: a principal diferença é que o indivíduo ou grupos obedecem a regras pré-estabelecidas comportamentais e que respeitam seus direitos e os dos outros. Princípio de Justiça: seus direitos terminam quando começam os meus e vice–versa.

Hoje, o que mais notamos são nossos representantes auto intitularem-se como éticos, quando a maior exigência é que estivessem enquadrados dentro da moral! A população desconhece as diferenças entre uma coisa e outra, e está acostumada a viver nesta falta de tanta moral, quer seja nas aplicações e deveres do Estado com a população, quer por parte de nossos representantes que indiscutivelmente a colocam de lado como sendo uma coisa supérflua dizendo que estão dentro de suas “éticas”. E isto é o bastante, o suficiente.

É neste sentido que enquanto o povo não souber que a moral prevalece sobre todas as necessidades, principalmente para os que nos regem, para aqueles que detêm o poder quer seja público, financeiro, jurídico, legislativo, executivo e todos os agregados que fazem parte desse poder - funcionários, chefes, diretores, presidentes, até o menor grau da escala dentro desses poderes - jamais poderemos esperar que nossa civilização possa a vir transformar-se.

Não basta que cada um de nós, simples partes do conjunto organizado, possuamos a moral. É necessário que saibamos que dentro dessa mesma moral existem não somente nossos deveres de cumprir e respeitar nosso semelhante, nossa constituição, nossos representantes, nossas regras e regulamentos. É excelente esse estado, é o maior caminho já avançado. Mas é necessário que compreendamos que dentro desta mesma moral, existe a outra face, que é a de sermos respeitados, sermos tratados com decência, com moral, sendo respeitados, portanto, os nossos direitos. Aí se completa a união da verdadeira moral: direitos e deveres.

Todavia nós esquecemos, não queremos importunar-nos, temos medo, e permitimos que sejamos anestesiados e “operados” em nossos direitos por meio dos veículos de propaganda, pelos jornais, pelas rádios, pelos meios televisivos, a tal ponto que, pouco a pouco, achamos normal a Ética praticada por essas pessoas.

Temos moral. Mas somos incapazes de reivindicarmos nossos direitos inalienáveis: Trabalho, Segurança, Moradia e Saúde.

Alguns acham que por meio de suas organizações classistas promovendo passeadas, greves, poderão levá-los a ser tornar morais. O que na realidade alcançam são fragmentos exclusivamente para seus componentes inclusive trazendo transtornos aos que não pertencem às mesmas. E isso se repete constantemente.

Se nos conscientizarmos que praticamos a moral respondendo a tudo o que nos é imposto com respeito ao próximo, porque não fazê-lo com quem nos rege? Respeitamos as leis, as obrigações emanadas por estes dirigentes, ou seja, somos a moral. Pagamos nossos impostos, respeitamos os direitos de nosso próximo e o que nos falta para recebamos de volta por parte de nossos regentes, é que cumpram com seus deveres, suas obrigações, passem a ver que a moral é para todos.

Porque não temos Trabalho, Segurança, Saúde, Cultura, Moradia?
Porque poucos têm muito e a maioria não tem nada?
Porque somos obrigados a viver atrás de grades de muros e com toda a parafernália eletrônica para nossa segurança?
Porque somos obrigados a mendigar nossos direitos de sermos atendidos nos hospitais, nas repartições públicas em geral?
Porque as ruas e estradas encontram-se em estado deplorável?
Porque, exportando sem parar, nossos portos ainda são arcaicos?
Porque, auto-suficientes em reserva petrolífera, nossos combustíveis são os mais caros?
Porque um médico, um advogado, um contador, um professor ganha salários irrisórios com responsabilidades de vidas humanas e de empresas, e um artista, um cantor, um jogador de futebol ou pior ainda, nossos representantes tanto nos municípios, estados ou no governo federal percebem valores que nem o primeiro mundo lhes permite?

Todos esses porquês e muito mais são direitos nossos a serem questionados e respondidos por quem de direito.

Ah, mas como fazer?

É muito simples: não precisamos insurgir-nos absolutamente com passeatas, levantes, brigas, nada disso. Possuímos milhares de advogados (muitos deles sem emprego, trabalhando até como vendedores, faxineiros ou coisa parecida). Basta que cada município, cada estado e o governo federal, seja tolhido em não receber os milhões de reais que entram todos dias para os cofres.

Façam-se depósitos judiciais pertinentes a cada setor: IPVA, estradas, ruas, deverão estar perfeitas. IPTU, ITT. Construção de moradias para os menos favorecidos acabando-se com as favelas e vivência debaixo de pontes, viadutos. INSS, colocar quem de direito como aposentado ou pensionista, cassar os fraudadores que vivem à custa do erário.

E assim por diante.

Estou certo de que arranjaremos centenas, talvez milhares de empregos neste trabalho, obrigando a estes dirigentes que passem a possuir a verdadeira moral e sejamos premiados por já a possuirmos há muito tempo sem que vejamos nenhuma vantagem até então.

Mas muitos dirão: “Como arranjar essa formalidade?” Outros dirão: “Vão cortar minha luz, não poderei viajar”, e por aí em diante, tão massificados que já estão por ver que no País ter moral nada vale. O que vale é ter dinheiro.

Contesta-se essa afirmação: a população unida e ordenada, dentro dos parâmetros da Lei, ninguém poderá vencer. Basta ver que no País quando desejaram, colocaram um Presidente para fora (que, aliás, está de volta como Senador: ética ou moral)?

Texto revisado por Cris

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