Eu me apaixonei pela pessoa errada!
Atualizado dia 10/28/2020 1:07:58 AM em Autoconhecimentopor Rosana Ferraz Chaves
Alguns dizem que atraímos os iguais e outros, que atraímos os diferentes, mas as leis da espiritualidade dizem que atraímos os complementos para o momento que estamos vivendo.
Por essa forma de pensar, não existem pessoas erradas em nossas vidas. Nem erradas e nem eternas.
Essa eternidade que tanto almejamos, de encontrar alguém que nos complete e que fique conosco para sempre, existe sim, mas apenas pelo lado espiritual.
A espiritualidade nos mostra que estamos todos conectados, mesmo quando não estamos mais convivendo com determinadas pessoas, ainda existe um pouco de nós nelas e um pouco delas, em nós.
Todas as pessoas que já passaram por nossa vida foram certas e adequadas para aquele momento. Enquanto pessoas estiverem no mesmo padrão de energia continuarão convivendo bem, mas quando uma delas retroceder ou evoluir, haverá uma separação.
Às vezes nos separamos, mas lá na frente tornamos a nos encontrar novamente, em um novo padrão de energia.
Então, aquela pessoa que quase namorou ou se casou com você, não era mesmo para dar certo. Ela foi a pessoa certa, que deu certo por um tempo determinado, que já se acabou. Vamos conhecer algumas leis que nos ajudam a entender por que não existem pessoas erradas.
Lei da impermanência
A fila anda. Tudo muda. A vida é cíclica. O que termina por aqui, pode ou não prosseguir do outro lado. O que continua, é porque ainda não acabou. O que acabou, é porque o aprendizado chegou ao fim.
Lei da finitude
A vida é cíclica. Tudo tem começo, meio e fim e nem sempre sabemos quando começou, mas percebemos claramente quando está para terminar e fazemos questão de ignorar. Jamais somos pegos de surpresa, porque bem antes do fim cruel, o universo já nos mandou inúmeros aviso.
Ás vezes termina sem ter acabado. Por ciúme, medo, ego ou orgulho, acabam relacionamento ainda vivos, como se já tivessem morrido.
Descartam pessoas e situações que pedem uma finalização. Mas fugir não diminui em nada a linha invisível que une duas pessoas, quando ainda estão conectadas. Nem o tempo apaga isso.
Existem centenas de exemplos de relacionamentos inacabados, que ainda tinha muita lenha para ser queimada, mas alguém resolveu romper fisicamente o laço. Essa é a pior situação em que você pode se meter, porque estar pensando numa pessoa e convivendo com outra, vai te manter preso onde seu pensamento estiver.
É por isso que todos os outros relacionamento costumam dar errado. Do ponto de vista da espiritualidade, é como estar casado com um, mas convivendo com outro.
Se você optou por se separar, você precisa romper o laço, mesmo que ainda exista amor. Se um não quer, o jogo terminou. Se dois querem ficar juntos, ninguém os separa.
Vejamos agora algumas situações bastante complicadas que podem ocorrer na área sentimental.
Suicídios energéticos.
É quando por um momento de insensatez um dos parceiros resolve cometer o que chamo de suicídio energético, matando um relacionamento promissor por ciúme, traição, orgulho ou preconceito.
Você vê a pessoa se destruir na sua frente. Você sabe intuitivamente que o outro vai se dar mal, mas ele não acredita em você. Isso é muito comum e é também a causa de tantas reencarnações nesse mesmo planeta, com a mesma pessoa, se você não conseguir se desvencilhar da energia. Quando surge a razão, o tempo já se foi e quem se precipitou vai ter de conviver com o que vier.
A solidão que dói.
O mundo está repleto de pessoas solitárias, que vivem em famílias numerosas ou mesmo que moram sozinhas. A solidão verdadeira ocorre com todas as pessoas que conseguiram sair da Matrix. Às vezes temos mais companhia dos que estão do outro lado, dos que estão por aqui.
Quem nunca passou aquele fim de tarde, principalmente aos domingos, com a sensação de que mais uma semana vai começar e nada de novo vai acontecer?
Quando não estávamos no isolamento:
Você ia na igreja e se sentava ao lado de inúmeras pessoas, só que ninguém falava com você. Os religiosos fazem tudo para agradar a Deus, mas não reconhecem Deus na sua maior criação, o ser humano.
Agora que estamos saindo do isolamento, o que mudou?
Você vai num shopping e vai estar ao lado de centenas de outras pessoas, umas acompanhadas e outras sozinhas e mesmo assim, ninguém falará com você.
Na sua família sempre tem um lado que fala mal de todo mundo, um que ignora tudo e outros, que você nem sabe quem são.
Você vai numa lanchonete ou num barzinho onde várias pessoas estão juntas e mesmo assim estão distraídas, olhando para o celular.
Você faz uma viagem e vai para um lugar bacana e muita gente vai estar lá também, só que ninguém falará com ninguém, a não ser para tentar vender alguma coisa.
Você frequenta um curso esotérico e vários grupinhos se formam e você não faz parte de nada disso. São sempre as mesmas pessoas comandando tudo e ninguém abre espaço para as pessoas novas. E ai de você se resolver falar sobre isso...
Você viaja para a Itália por exemplo e verá centenas de pessoas nas praças ou comendo em restaurantes, mas ninguém falará com você.
No Japão, vários restaurantes criaram um sistema para isolar totalmente cada frequentador, que é atendido em pequenos compartimentos, onde só cabe uma pessoa.
Para ser atendido você assinala o seu pedido numa ficha e aperta um botão. Um funcionário abre um tipo de cortina, pega o seu pedido e fecha novamente. Em poucos minutos ele trará a sua refeição, fará uma reverência e fechará novamente a cortina. Você sequer verá o rosto do outro lado.
Moramos numa rua e não conhecemos os vizinhos e nem os moradores do mesmo andar do seu apartamento você conhece.
No seu trabalho, é tanta panelinha que você nem sabe para onde correr, então prefere ficar isolado.
Você tenta dar uma opinião numa rede social e dezenas de pessoas vão te xingar de palavrões, mas aquelas que pensam como você vão se calar ou no máximo, dar uma curtida na sua postagem.
Perdemos a nossa alegria e simplicidade. É tanta rejeição que chega a doer.
É preciso criar uma profissão que ajude a socializar pessoas.
Temos de voltar a fazer aquelas festinhas em casa, para falar besteira e comer porcaria. É isso que está faltando!
Precisamos criar grupos (não panelinhas) em nossas casas, com a mesma facilidade que criamos grupos nas redes sociais.
Então, quando o isolamento terminar, que tal fazer ou comprar aquele bolo de fubá, fazer um bom cafezinho e convidar umas pessoas pra jogar conversa fora?
Texto Revisado
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