EU SOU A PORTA...




Autor Claudette Grazziotin
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 12/09/2010 20:31:03
EU SOU A PORTA...
Claudette Grazziotin
Pela supremacia de sua força física, o homem conseguiu subjugar a mulher através dos tempos, até transformá-la num objeto inferior, por puro medo da sua diferenciada e assustadora força sutil, mágica, conceptora de vida, que no primórdio dos tempos era quem reinava e dominava,mantendo-o refém de seu segredo!
Chegamos ao tempo do respeito mútuo e do conviver dessas duas potências, alternando-se em movimentos harmoniosos e coerentes com as qualidades inerentes a cada uma.
Não se pode almejar o ponto de equilíbrio, igualando os dois lados da balança, pois isso significaria estagnação, imobilidade. A balança precisa oscilar com precisão e valorização da inteligência dos seus dois pratos, igualitariamente, para que se cumpra o tempo e a elevada evolução do ser humano nessa dimensão, nessa parcela do espaço cósmico que se chama Terra e de tudo o mais que nela habita.
É a mulher que tem o privilégio,a graça de trazer a vida humana para o planeta; ela é a porta de entrada da humanidade.
Dentro dela habita o mistério da Humanidade!
Ela carrega o segredo de conceber vida, tem o poder de decidir quem nascerá, quem viverá, quem atravessará a porta para essa dimensão cósmica.
Só a mulher vive a maternidade, o FIAT LUX de cada ser humano que habita este planeta!
Humanidade que se nutre, que se forma, que se prepara nela para poder habitar a Terra!
Humanidade que se desconhece.Que não se reconhece.
Vinda de onde? Que para onde vai?
A mulher traz a Vida como presente para a humanidade!
Só isso, não é o bastante para que seja honrada?
Está mais do que na hora de exigir o respeito do homem e o resgate do valor, do sagrado lugar e poder da mulher e do feminino no mundo!
O homem que humilha o corpo feminino, tomando-o, sem reverência, é indigno.
E insano, imundo, aquele que fere e conspurca a inocência do seu corpo.
Um verme desprezível vale mais que um homem assim.
Mulheres, minhas irmãs, nosso ventre é sagrado!
E, esquecemos que somos, por ele, consagradas.
E não o reverenciamos.
Ao contrário, o aviltamos e permitimos que o maculem com insensatez.
Nosso ventre é o vaso alquímico da transmutação da Vida em todos os seus graus de pureza.
E bendito é o fruto do nosso ventre! Benditas, as sementes que geramos.
Bendito o ouro puro que fundimos nesse precioso cadinho.









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