EXERCÍCIO DE SOLIDÃO
Autor Alberto Carlos Gomes Lomba
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 7/14/2005 10:13:46 AM
Neste dia maravilhoso, com muito sol entrando em minha vida, estou chegando à conclusão que o Aprendiz tem que ter um caminho muito árduo.
Disciplina e solidão são as tônicas. Não se pode amar nem odiar. Não se pode ser feliz nem infeliz. Seria o caminho que nos leva a desprender de tudo aquilo que amamos, a fim de que possamos ter um julgamento, de nós mesmos, livre de qualquer influência.
É duro dizer “adeus” a quem amamos ou a quem começamos a amar. Mas o caminho exige renúncias dolorosas, onde a lembrança do ser amado a cada instante nos leva à introspecção.
Aqui não é permitido chorar, nem questionar. A única lógica é a evolução. O caminho traçado pelos Mestres, nesta pequena viagem pelo Planeta num corpo físico dependente de prazeres e desejos, nos serve de exemplo. Não me é mais permitido trazer, à casa mental, a lembrança de beijos apaixonados, momentos de ternura e mesmo a conjunção de corpos em busca do prazer.
E a senda me mostra que daqui há pouco não existirão mais espinhos, pedras e nem lágrimas; afinal, todo Aprendiz um dia chegará ao território sagrado dos Mestres.
Nestes dias que já se fazem chegados resgataremos todos os sentimentos que ficaram pelo caminho e concluiremos que o Amor maior está no exercício da Solidão.
Texto revisado por Cris
Avaliação: 5 | Votos: 38
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