EXORCIZANDO OS FANTASMAS
Atualizado dia 4/20/2006 8:42:00 AM em Autoconhecimentopor Christina Nunes
Então, repitamos a palavra: médium!; médium; méééédiummm!
Sim. Onde está o fantasma?! Onde a impossibilidade?! Onde o absurdo?! Vamos, ainda uma vez, tecer considerações a respeito!
Há pouco o STUM debatia os efeitos das ondas sonoras sobre as moléculas de água. Tudo neste universo é uma interação sem fim de energias infinitas. Umas agindo e reagindo sobre as outras: as ondas sonoras sobre as moléculas de água, e daí nos ilustrando a própria arte da criação! Ondas sonoras de baixo impacto gerando moléculas de água disformes, desarmoniosas; ondas gentis, no tom mesmo de nossa voz ao nos dirigirmos ao próximo, ou a melodia excelsa da música clássica produzindo formas moleculares graciosas, florais, belas; gritos, músicas de freqüência agressiva e dissonante desencadeando má formação estrutural molecular - estas surgem à visão microscópica como "doentes", amorfas.
É uma demonstração clara e evidente dos efeitos das ondas atuantes, a partir da invisibilidade, na própria essência e conseqüente materialização da vida como a conhecemos neste plano.
Então, tendo em vista estas coisas e outras mais, veiculadas à mão-cheia pela própria ciência no terreno da física quântica, qual a dificuldade em se admitir a interação das energias entre os seres - já que somos energia e luz - seja entre encarnados, ou encarnados e desencarnados, nas diversas dimensões onde atuam? A cada dia vem se tornando óbvio demais. Porventura nos adiantará a atitude do avestruz, enfiando a cabeça debaixo da terra para rejeitar a verdade pura e simples das coisas?!
Faz tempo sustento nos meios espiritualistas que anseio pela chegada da época em que, para todas as mentes e almas, a continuidade da vida seja ponto pacífico como o nascer do sol, com todas as suas implicações. E a atuação mediúnica é uma destas implicações. E - permitam-me um aparte - não há hierarquias de mérito e de importância no exercício da mediunidade em função de rótulos da nova era: tanto o colaborador mediúnico espírita quanto o canalizador vinculado à Fraternidade Branca (à qual também sou filiada) desempenham um trabalho valioso para o despertar da consciência da humanidade neste mundo onde acontece, neste momento, o mais belo e impactante movimento de transcendência progressiva de uma para outra dimensão, onde os próximos acontecimentos serão decisivos para a humanidade que virá.
Começaremos, então, estes novos tempos emperrados na mesma espécie de preconceito vigente no século passado?! Estabeleceremos tais preconceitos na raiz mesma desta nova ordem que se anuncia? Então, melhor seria que desistíssemos de início, pois a própria base começará estiolada!
Tangenciamos uma época de unificação de esforços que desaguarão no mais belo panorama humano jamais visto: uma Era de Luz una, traduzida pela coloração peculiar de cada um de muitos. O médium se vale da atuação com os seus guias e com a Espiritualidade diretora da assistência espiritual invisível ao planeta, agindo como intermediário para nos transmitir os avisos importantes, neste período crítico de transição; o auxílio precioso e fundamentado, exclusivamente, no amor abnegado dos trabalhadores das outras dimensões imperceptíveis, temporariamente, aos nossos pobres sentidos físicos, empenhados em nos acompanhar rumo àquele sucesso que todos os pacificadores almejam - o sucesso do bem e da Luz, na materialização de um mundo de paz, onde seguiremos nossa evolução mais aliviados, mais cheios de alternativas - de horizontes banhados desta mesma Luz onde criaremos realidades jamais imaginadas - em prol da felicidade humana! O canalizador, em última instância, não age visando coisa diferente. É igualmente assistido pelas dimensões mais evoluídas da vida no universo, neste esforço magnífico de ajuda ao despertamento mais acelerado das consciências para o que o Criador misericordioso a todos nós reserva, num futuro mais ou menos próximo, cuja chegada, afinal, depende apenas de nós mesmos, das nossas escolhas.
E não poderemos jamais - e de saída - fazer uma escolha sábia pautando o nosso entendimento das coisas ligadas a este novo universo que se descortina baseando-nos em velhos preconceitos e em dúvidas.
Um mundo novo exige o homem novo. Desfaçamo-nos da roupagem surrada e gasta que mais não nos serve. Estudemos e verifiquemos, por nós mesmos - mas com desapego e isenção de ânimo e de preconceitos - antes de opinar. Derrubemos as muralhas seculares que nos foram impostas por escolas religiosas estabelecidas em investimentos de interesse no poder ilusório do mundo físico. Os antigos ensinamentos de Jesus nos apontavam a reencarnação; foram adulterados pelos Concílios. Mas adulteração alguma altera as realidades da Vida.
Médium; médiuns; médiuns e canalizadores, sim, prestam a esta zona limítrofe da nossa evolução neste mundo um serviço baseado num grau de ternura e de devotamento ainda pouco suspeitado pelas pessoas porque, imersas em pleno olho do furacão, ainda não adquiriram a capacidade de ver com clareza, da qual disporão quando tudo estiver consumado e deixado para trás. Então poderão ver e compreender o quebra-cabeças completo: o sentido de cada coisa surgirá claramente, no seu devido lugar; o porquê das crises mundiais; a participação de cada evento grande ou pequeno nos últimos séculos; a intercessão extra-terrestre e interdimensional; o trabalho mediúnico - a maravilhosa atuação conjunta, entre a invisibilidade predominante na vastidão magnificente da existência e os que se engajaram na materialidade limitante das percepções maiores, intermediando a mensagem imprescindível do alarme que soa, anunciando o momento de renovação do velho mundo, a hora da transição planetária coletiva, desde os seus alicerces até a humanidade visível e invisível que o povoa; a nossa realidade multidimensional: a nossa unidade se manifestando dentro da mais grata liberdade, tanto aqui, quanto em outros quadrantes do universo, simultaneamente...
Médiuns e canalizadores íntegros funcionam como portais, através dos quais podemos entrever, vislumbrar por antecipação os cenários refulgentes que nos estão reservados no decorrer da nossa jornada infinita. São portadores constantes das boas-novas das dimensões mais libertas da vida. Agem em profundo amor pela humanidade, amor expressado neste labor gracioso, na sua melhor essência.
Exorcizemos os fantasmas! Porque mistificação e mentira existem em toda e qualquer faceta das vivências humanas, já que não é a religião que faz o homem, mas o homem que faz a religião. E já é hora de se entender, definitivamente, que atividade mediúnica não é religião, assim como se define religião nas suas limitações institucionais. Mediunidade é Vida! Interação de vida, a favor da vida, na sua mais pura forma de expressão!
Com amor,
Lucilla e Caio Fábio Quinto
Elysium
https://www.elysium.com.br
Texto revisado por Cris
Avaliação: 5 | Votos: 18
Chris Mohammed (Christina Nunes) é escritora com doze romances espiritualistas publicados. Identificada de longa data com o Sufismo, abraçou o Islam, e hoje escreve em livre criação, sem o que define com humor como as tornozeleiras eletrônicas dos compromissos da carreira de uma escritora profissional. Também é musicista nas horas vagas. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |