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FACÊTAS DA MEDIUNIDADE

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Autor Christina Nunes

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 12/4/2004 1:08:13 PM


Imaginem-se, mesmo que hipoteticamente, desencarnados há algum tempo, recebendo autorização dos amigos espirituais, responsáveis pela sua adaptação na nova vida, para se avistarem com os familiares e afetos deixados para trás nas lutas da materialidade. A vontade de fazer sentir as suas presenças aos entes queridos é inequívoca; no entanto as instruções são bem específicas: cada um é revestido de condições fluídicas especiais para um determinado tipo de contato, que possa vir a ser estabelecido. No caso da incorporação num médium, alguns requisitos de acasalamento fluídico entre o visitante e o receptor devem existir; em outras situações, na recepção de mensagens psicografadas, outro tipo de sintonia se faz necessário: uma sintonia sutil, toda voltada para uma empatia psíquica e vibratória, que permita um acesso, o mais indefectível possível, aos recursos e registros mentais e espirituais daquele que nos recebe a inspiração através dos mecanismos do pensamento, e da linguagem inarticulada da alma.

O nosso intermediário entre a realidade material e a espiritual, estando, naturalmente, com as faculdades cognitivas entorpecidas pelo obscurecimento da carne, mais ainda se não tiver se devotado suficientemente ao estudo das realidades espirituais, para adquirir uma compreensão prévia destas coisas, pode vir a se entregar a questionamentos muito comuns que, no entanto, para nós, já desencarnados, invariavelmente se revestem de difícil solução satisfatória, de modo a atendermos a uma necessidade, o mais das vezes, puramente emotiva, originada num possível estado de carência acentuada, em meio à rispidez impiedosa das lutas no meio físico.

Minha médium já discorreu, em outras oportunidades, sobre este assunto; e agora o faço do ponto de vista do mentor zeloso do esclarecimento não apenas da minha intermediária, mas de outros que, porventura, nos sirvam de canais dedicados na Terra, padecendo, nada obstante, das mesmas hesitações.

Efetivamente, por mais de uma vez já fui solicitado a uma manifestação mais ostensiva da minha presença; toda motivada mesmo por tocante gratidão, não foi por uma ou duas vezes que ela manifestou a compreensível vontade de me avistar mais objetivamente, naquela necessidade muito natural de sentir de modo mais efetivo a presença daquele que a assiste desde há tempos imemoráveis, em função de afeto e solidariedade sedimentados em um sem número de existências anteriores. E, em várias destas ocasiões, pude expor, de modo mais ou menos efetivo para a sua sensibilidade receptiva, as razões de não poder atendê-la exatamente da maneira que nos serviria mais plena e satisfatoriamente, e na hora pretendida, justo naquela das suas maiores necessidades íntimas.

Expliquei-lhe, certa feita, que em lugar do abraço reconhecido, que de todo o coração ela me ofertava, eu recebia em cheio o que mais valia: a irradiação poderosa do sentimento com que me acolhe e distingue a presença e o devotamento, sendo disso, o abraço, e embora não destituindo deste gesto o valor, a exteriorização última daquilo que, principalmente na vida espiritual, tem maior valor, e em função do que por aqui se vive, que é a homogeneidade vibratória e evolutiva, responsável pela reunião, numa mesma paragem, de todos os que se harmonizam num mesmo padrão espiritual comum.

Sem embargo, é bem contra isto que se batem certos amigos trabalhadores da nossa esfera de vida, ao explicarem em obras variadas dedicadas aos temas espiritualistas que, mais do que de difícil solução, em casos como os que ora exponho, em que tentamos apaziguar os requisitos de fundo afetivo com os quais somos solicitados, torna-se impraticável o ter que, a toda hora, oferecer “provas” físicas da nossa presença a um tipo de solicitação, não raro, movido por simples e leviana curiosidade, quando não por desejo pueril de desmoralização destes assuntos sérios, por céticos renitentes e destituídos do bom senso da avaliação criteriosa do assunto, imprescindível ao direito de qualquer tipo de crítica.

Como mencionado no início desta mensagem, todos haverão de entender melhor as nuances desta prática, quando aqui do nosso lado aportarem, e se verem às voltas com as particularidades necessárias à realização desta troca de informações entre encarnados e desencarnados, tão repleta de peculiaridades obedientes a cada caso individual, em si. Que não haja dúvidas, contudo, que da parte daqueles que os assistem, inquestionavelmente, do lado mais autêntico da vida, em função de amor e de interesse na felicidade maior de todos, jamais faltarão a boa vontade e o esforço sinceros no atendimento às menores necessidades que nos sejam permitidas suprir, visando o sucesso de todos os que se demoram nas rápidas vivências da matéria; mas que, acima de tudo, cumpre-nos dar relevo ao bom senso e às particularíssimas Leis vigentes do intercâmbio entre as diversas dimensões da Vida no universo, resguardando-nos, desta forma, do risco de cobrar frutos maduros da árvore ainda incipiente, ou de reivindicar, das riquezas da terra fértil, o que só se cumpre com a intervenção oportuna das chuvas vertidas mediante a providência sábia das intercessões da Natureza.

O meu afeto a todos os visitantes,
Caio Fábio Quinto, pela psicografia de Lucilla
"Elysium"
https://www.elysium.com.br

Lucilla é autora do romance psicografado lançado este mês, "O PRETORIANO", pela editora MUNDO MAIOR (www.mundomaior.com.br). Leitura fácil e envolvente, de autoria espiritual de Caio Fabio Quinto, o conteúdo trata de uma das vidas passadas vividas pela médium e pelo seu mentor, na Roma de Júlio César, de cujos exércitos Caio foi um dos comandantes, narrando lances de convivência no cotidiano dos personagens, ricos de ensinamentos ilustrativos da Codificação Espírita de Kardec, das leis de causa e efeito, e do aprendizado espiritual que a todos nós envolve no decorrer do nosso trajeto evolutivo durante as reencarnações terrenas.
Os direitos autorais estão revertidos às obras assistenciais da FUNDAÇÃO ANDRÉ LUIZ, no amparo aos deficientes.
Aos interessados, maiores informações para compra no site da editora, ou no da FUNDAÇÃO ESPÍRITA ANDRÉ LUIZ: link



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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Christina Nunes   
Chris Mohammed (Christina Nunes) é escritora com doze romances espiritualistas publicados. Identificada de longa data com o Sufismo, abraçou o Islam, e hoje escreve em livre criação, sem o que define com humor como as tornozeleiras eletrônicas dos compromissos da carreira de uma escritora profissional. Também é musicista nas horas vagas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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