Fanáticos e mal humorados



Autor Silvana Giudice
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 11/29/2010 8:25:20 PM

A palavra fanático relaciona-se a FANUM, que no latim significa "templo", e deriva de fanaticus- aquele que pretence a um templo. Tem origem na religião, mas ganhou ao longo do tempo outras conotações, conforme o alvo de reverência e adoração- partido político, time de futebol, raça....
Os fanáticos são pessoas não abertas ao diálogo, obcecadas que não agem com a razão.
O preconceito e o fanatismo está arraigado no homem, desde que o mundo é mundo.
Escondido atrás de dogmas e práticas aparentemente inocentes, ele cresce e mesmo diante do reconhecido avanço da democracia e da liberdade de expressão, podemos encontrar o fanatismo travestido em meio a diversas tribos sociais.
O radicalismo é o traço predominante do fanático, que pode agir com xingamento, intolerância, provocação e agressão àqueles que não comungam com a sua linha de pensamento.
São movidos por uma paixão sem limites, e suas atitudes extremas e exageradas podem começar de uma forma velada, como uma admiração por algo ou alguém.
O futebol por exemplo é um caso clássico de onde o fanatismo pode chegar..
Quantas vezes não nos deparamos com notícias mostrando brigas de torcida em estádios e até ao redor deles?
Artistas também são alvos de radicalismo e violência.
John Lennon não foi assassinado por um fã?
Recentemente Rita Lee sofreu ameaças, depois de portar em seu twitter comentários sobre a não concordância de o futuro estádio do Corínthians ser no bairro de Itaquera.
Foi o fanatismo religioso também que fez com que terroristas deixassem uma das piores e cruéis marcas na nossa história no atentado às Torres Gêmeas de 11 de setembro.
Como seguidores de um livro sagrado são capazes de ações tão violentas para imporem a sua fé?
Ações mesquinhas e desprezíveis motivadas pelo calor de emoções em que "os fins" segundo os seus pensamentos justificam os meios...
Irracionais e fanáticos são prisioneiros de suas obsessões e realmente acreditam estarem imbuídos de uma missão messiânica.
Entretanto, existe também o fanatismo em questões mais corriqueiras e todos estão sujeitos a esse sentimento, que podemos identificar através da agressividade, preconceito e até da dificuldade em ouvir a opinião de outras pessoas.
A verdade é que toda paixão que excede, faz mal e quando ultrapassa limites e agride a integridade física e emocional de outras pessoas, necessita de tratamento psicológico.
AMÓS OZ- que publicou um livro sobre o assunto diz: Fanáticos tem em comum a falta de humor e o desapego pela vida. Nunca vi um fanático bem humorado, nem alguém bem humorado se tornar fanático.
Humor é "relativismo" e a habilidade de vermos como os outros nos veem é a capacidade de perceber que sem um "outro lado" a vida não teria a menor graça.









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