Feitiço Mental
Autor Carla Ascenção Ramos
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 5/15/2008 10:29:44 PM
Feitiço Mental
Peço primeiramente licença ao “Pai João de Aruanda”, para reproduzir suas sábias palavras, pois eu muito provavelmente não contaria com tamanha habilidade para tratar de um assunto tão delicado quanto este sem a sua ajuda.
Bem, dentre tantas obras que tenho lido nos últimos tempos, a que conservo em minha cabeceira e praticamente todos os dias me socorro de suas lições é o livro “Alforria” de Robson Pinheiro. Neste capítulo em específico, Pai João de Aruanda, fala do que seria o tal “feitiço mental”, que via de regra nos acomete impiedosamente. Ele começa o capítulo fazendo a seguinte observação: “Você conhece o boicote à felicidade? Pois é, nego velho vê todo dia alguns filhos inventado pretextos para o fracasso pessoal e espiritual.”
Pois é, resolvi dividir esta preciosidade e ao mesmo tempo deixar esta indagação para todos, talvez como uma forma de fazer refletir, como propus a mim mesma fazê-lo, a primeira vez que me deparei com esta pergunta.
Quantos de nós,sabemos o porquê,de nos boicotarmos, às vezes,durante quase uma vida inteira , continuando a culpar o destino, a mandinga feita por algum desafeto, ou até mesmo o nosso insucesso como sendo decorrente da inveja ou “uruca” alheia. Dificilmente colocamo-nos como responsáveis por nossas opções, e destas escolhas os resultados delas decorrentes.
Fiquei pensando o porque disto, e a única conclusão que cheguei foi que talvez tenhamos medo de nos assumir tal como somos, imperfeitos, mas sedentos de melhora; pequenos, mas ansiosos em alcançar o infinito; normais, mas sempre querendo achar um traço de anormalidade para nos diferenciarmos dos demais; inseguros, diante da imensidade do universo, e ao que a vida nos reserva no futuro...
Ponderando a respeito, percebi que para superarmos as dificuldades que a vida nos apresenta temos que pensar em opções, nos enchermos de coragem e tomar a decisão de nos olhar sem preconceitos, e sem protecionismo, deixarmos de lado o papel de vítima e nos tornar “senhores de nossos atos” .
Lendo muito a respeito, conclui que tomando as rédeas de nossa própria vida e vivendo cada dia como se fosse único, parando para observar a beleza que cada momento nos traz, podemos passo a passo traçar nosso próprio caminho.
Assim como eu, peço que você também reflita à respeito.
Vale a pena!
Carla Ramos
Avaliação: 5 | Votos: 27
|
Conteúdo desenvolvido pelo Autor Carla Ascenção Ramos Visite o Site do autor e leia mais artigos.. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
