FENG SHUI - OS ANIMAIS SAGRADOS
Autor Eleine Christy.:
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 10/27/2004 10:11:27 AM
O Tigre Branco: por ser um animal de força, de ataque e defesa, sempre a espreita, posiciona-se a sua direita, como um guarda a protegê-lo. Posiciona-se lugares e objetos baixos e de peso;
O Dragão Vermelho: animal vinculada a inteligência, estabilidade e sabedoria, posiciona-se lugares e objetos altos ;
A Fênix: ave mitológica que renasce das cinzas, voa alto representando a nossa visão;
A Cobra: animal que representa o estado de alerta, a ação. Sendo protegida pelos quatro animais à sua volta, dirige-os como um general. É ele que estabelece as atitudes a serem tomadas – você.
Definido este animais junto à área em que a casa esta situada, verificou-se onde o Sol nasce, pois este tem o poder benéfico sobre tudo o que existe. Levando-se em conta esta situação teremos que nos beneficiar das forças da natureza e estarmos de acordo com elas, sendo assim, na impossibilidade de certas mudanças, os chineses utilizavam-se de certos “artifícios” para se beneficiarem desta energia – o CHI, que está presente em tudo o que conhecemos, devendo fluir de modo suave e percorrer por todos os lados. Na análise geral verificando alguns empecilhos dentro de suas casas, tomavam cuidados especiais:
A Limpeza: tudo na natureza é “limpo” e “saudável”;
A Ordem: tudo na natureza tem a sua ordem de existência e sua função definida;
A Organização: tudo na natureza têm a organização por espécie;
O Desapego: na natureza existe a aceitação de todas as ocorrências, menos a interferência do ser humano;
A Simplicidade: por mais complexo que nos pareça a natureza tem a simplicidade do existir sem haver necessidade de explicação.
Os chineses verificaram, que dentro destas noções básicas a vida fluía de forma auspiciosa e feliz, coexistindo e cooperando com o fluxo da vida e da natureza. Seus plantios tinham terras férteis, suas colheitas eram fartas e mais saudáveis.
Do campo para as cidades, o Feng Shui sofreu modificações em seu uso, pois na cidade não haviam as conotações de relevos campestres, surgindo as dúvidas com relação à identificação dos animais sagrados e como ter a relação direta com a natureza. As transformações foram ocorrendo por associação e analogias simples, mas mantendo-se a origem desta arte. Em relação aos animais sagrados utilizou-se os móveis e as construções da própria residência e o que as circundam, interno e externo, para as energias da natureza, usaram-se “artifícios” para trazê-la para dentro das residências. Mas havia um outro tipo de energia, as maléficas ou telúricas, que foram curadas com rituais de limpeza.
E assim começou a transformação do Feng Shui que o conhecemos atualmente, de maneira mais simples de ser compreendido...
Aqui tivemos uma pequena apresentação do Feng Shui Sem Mistérios, aguardem a continuação...
(texto de Elleine Christyne – Consultora de Feng Shui)
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