FENG SHUI DA ESCOLA BUDISTA DA SEITA DO CHAPÉU NEGRO
Autor Ramona Ferreiro
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 25/10/2005 12:00:08
Um mestre do budismo tântrico tibetano, Thomas Lin Yun, emigrou há mais de duas décadas para os Estados Unidos, levando consigo conhecimentos das escolas tradicionais de Feng Shui, acrescido de práticas mágicas oriundas da seita Bom (1100 a.C.) - a primeira forma religiosa do Tibet - e de outras técnicas que incluíam o aspecto psicológico do ser humano e o seu subconsciente.
Para o mestre Lin Yun, da linhagem dos Chapéus Negros (as outras são a dos Chapéus Amarelos, seguida pelo Dalai Lama, e a dos Chapéus Vermelhos, os Nyngmapas), os ensinamentos da Seita Negra são uma síntese da sabedoria e dos ensinamentos xamânicos.
A Seita Negra era uma doutrina aberta a influências externas, uma fusão dos conhecimentos tibetanos e indianos em seu segundo estágio do Budismo Tântrico da Seita Negra. O terceiro estágio abarca a filosofia chinesa, religião, taoísmo, confucionismo, filosofia yin yang, I Ching, curas holísticas, budismo chinês, filosofias ecléticas, incluindo também conhecimentos do Feng Shui.
O terceiro estágio tem início quando o professor Lin Yun traz estes conhecimentos para o Ocidente. Ele fez uma releitura dos conhecimentos da Seita Negra em termos de conhecimento moderno, abraçando conceitos da medicina, religião, psicologia, ciência social, arquitetura, ecologia, criando uma ponte entre sabedoria antiga e moderna.
O Feng Shui da Seita do Chapéu Negro é fácil de ser usado, eficaz na prática e fiel à sua história. Deve considerar não só as cores, as formas e os pontos cardeais, mas também a relação psicológica entre o homem e o seu ambiente. Lin Yun utiliza o ba-guá como seu instrumento principal e de maneira simples: alinha a porta principal com o lado referente ao guá trabalho. As suas bênçãos, ou expedientes para acelerar ou reduzir o fluxo do chi, incluem mantras (sons sagrados), posições de mãos (mudras) e a intenção da pessoa que as realiza. Objetos como quadros e retratos são usados como lembretes ao nosso subconsciente.
O instrumento mais importante para a Escola do Chapéu Negro é o ba-guá. Ele é aplicado na planta da casa ou em qualquer ambiente com a intenção de mapear as oito áreas da vida (os guás) que serão trabalhadas pelo Feng Shui, devidamente ativadas com os seus elementos e cores correspondentes. Saiba que ao mexer num setor da sua casa, automaticamente ele será ativado dentro da sua vida, pois, para os chineses, a casa é uma projeção de nós mesmos.
O Baguá é dividido em oito setores, cada um dos quais representa um aspecto da vida, como trabalho, amigos, criatividade, relacionamentos, sucesso, riqueza, família e espiritualidade.
A escola budista da Seita Negra combina o conhecimento tradicional do Feng Shui com preocupações intangíveis e não físicas, enfatizando a importância da intenção do usuário. O Feng Shui usa todos os métodos disponíveis ao seguir o Di Li (Lei da Terra), para criar os melhores relacionamentos entre pessoas e lugares.
Existem diversas escolas de Feng Shui e cada uma tem seu próprio estilo. Algumas vezes estas escolas se contradizem causando confusão para o entendimento dos principiantes. Existem duas correntes principais: a Escola da Forma e a Escola da Bússola.
Namastê.
Ramona Ferreiro
Consultora de Feng Shui e Numerologia Pitagórica
Parapsicóloga, Reiki Máster e Terapeuta Holística
Massagem ayurvédica, cromoterapia, cristais e radiestesia
(21) 9519-5129
[email protected]
Texto revisado por Cris
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