FILHOS ADOLESCENTES (parte II)



Autor Aldebaran Terapias
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 5/30/2007 11:22:09 PM
Quando somos pais queremos o melhor para nossos filhos, damos a eles oportunidades mil que não tivemos quando crianças. Quanto maior a adolescência, maior a exigência, e nos vemos comprando o melhor dos materiais escolares (eles escolhem), e ficamos satisfeitos, pois com certeza irão bem motivados à escola.
Qual não é a nossa surpresa quando a escola nos chama e nos informa que seu filho está desmotivado, não está estudando ou se apropriando das tarefas em sala de aula ou fora dela; além disso, seu comportamento não é dos melhores, está influenciando os colegas. Ficamos nos questionando: onde está o “erro”? Afinal, ele tem tudo! Computador, vídeo-game, MP3, televisão no quarto, mesada, passeios, esportes, amigos, enfim, nada lhe falta!
Na verdade, erramos sim, erramos na hora de proporcionarmos tudo a eles (de mão beijada); eles não sabem o que é a falta! A falta de algo. Então, vem a insatisfação, a desmotivação. Por que necessitam do nosso limite e por que não dizer de certa frustração? Afinal, que tipo de adulto queremos? Aquelas pessoas passivas, infelizes, ou as persistentes, que lutam com garra para obter suas coisas?
A função dos pais (repito: pai e mãe) é oportunizar escolhas, lazer e estudo; porque estudar é um dos direitos e deveres da criança, portanto, é um compromisso que ela adquire no momento que vai à escola e isso deve estar implícito, deve estar nas entrelinhas. É função da família exigir esse compromisso de seu(sua) filho(a).
Outra função do pai e da mãe é dar tarefas caseiras a seus filhos. Por que não? Por que a família necessita resgatar pequenos valores e se ajudar, lembram? Todos trabalham, então, todos terão suas tarefas. É assim que instituímos compromissos, responsabilidades, respeito e valorização pelas tarefas de casa, tais como lixo, roupas (limpas e sujas) e toalhas molhadas no lugar, etc.
Muito importante nestes momentos de diálogo com o filho(a), é a presença dos dois progenitores, porque quem nos garante que o sintoma apresentado na escola, não é justamente para chamar a atenção de um ou de ambos? Muitas vezes trabalhamos tanto para o bem-estar (bens duráveis) de nossa família que nos esquecemos que estamos diante de um ser inseguro, ansioso, de humor instável e cheio de curiosidades.
Por isso, pais, fiquem atentos! Desenvolvam a habilidade da observação e, não esqueçam: os encontros não necessariamente devem ser em quantidade e, sim, de qualidade.
Iara Maria Heck
Psicopedagoga Clínica
(51)3563-1761 ou 3527-2653 e 9162-0582
Texto revisado por Cris









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