FINALMENTE: "... DE CARLOS GARDEL" !!!
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Autor Allexandra Sanches
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 6/19/2007 2:02:14 PM
Quem leu meu último artigo aqui no Clube, que se chama “Do fogo, dos relacionamentos e de Carlos Gardel”, sabe que nada falei sobre o argentino cantor de tango.
Mas achei um motivo!!!
Ontem, recebi um e-mail de uma colega de estudos com uma imagem, uma oração – linda por sinal- e uma mensagem no final que dizia exatamente o seguinte:
“O Presidente da Argentina recebeu esta imagem e a chamou de "lixo eletrônico". 8 dias mais tarde seu filho faleceu. Um homem recebeu esta imagem e imediatamente enviou cópias... sua surpresa foi ganhar na loteria!
Alberto Martinez recebeu esta imagem, deu-a a sua secretária para fazer cópias, mas eles esqueceram de distribuí-las: ela perdeu o emprego e ele perdeu a família.
Esta imagem é milagrosa e sagrada, não esqueça de enviá-la dentro de 13 dias a pelo menos 10 pessoas .”
- Ai, ai, ai... - penso eu, enquanto sinto meu estômago ficar gelado. - E agora?
Ué, mas tantas vezes recebi correntes e tantas outras as repassei. Que mal há nisso? Por que deveria sentir-me amedrontada ao ler tais avisos?
Mas como nada -absolutamente nada nesse universo- vem a nós sem uma mensagem especial do Grande Chefe, enquanto olhava desiludida para a tela do computador, ouvia uma rádio paulista eclética por demais.
Nesse exato momento, me dei conta que a música ao fundo era nada mais nada menos do que: Tonada de Luna Llena, cantada por Caetano Veloso, que era uma canção que minha bisavó cantarolava, principalmente, enquanto lavava roupa... sim, a mulher da música também lavou muita roupa, daí, que ela ligava uma coisa à outra como costumam fazer as mulheres que enquanto trabalham resignificam, meditam, rezam e analisam suas vidas.
A letra, simples, fala de coisas comuns:
Yo vide una garza mora
Dandole combate a un rio
Asi es como se enamora
Tu corazon con el mio
Luna, luna, luna, llena menguante
Luna, luna, luna, llena menguante...
Anda muchacho a la casa
Y me traes la carabina
Pa mata este gavilan
Que no me deja gallina
La luna me esta mirando
Yo no se lo que me ve
Yo tengo la ropa limpia
Ayer tarde la lave
Luna, luna, luna, llena menguante
Luna, luna, luna, llena menguante...
Então, lembrei que minha bisavó também usava músicas para benzer, para curar, para mimar os seus. Convivi com ela até os 7 anos, quando ela deixou o planeta e mudou-se mudou para dentro da minha intuição.
E dela, ouvi claramente em minha cabeça aturdida: “Anda, deja de tonterias niña!”, que significa literalmente: - “Vai, deixe de bobagens, menina!”
E refleti sobre as “tonterias”... Por que mesmo, temos que ficar ouvindo/lendo/vendo/assitindo/vivendo coisas que não nos fazem bem, que pegam no estômago, que entalam na garganta? Quem é que me obriga a ser polida com todos, mesmo que isso me faça mal? Quando foi que de educados, passamos a conformados? O que há por trás das boas intenções? Que maldições nos assombram constantemente- além dos impostos, claro... e não nos deixam ser autênticos?
Bem, não preciso contar o resto, não é?
Respondi o e-mail agradecendo a lembrança e dizendo que preferia não receber mais correntes; não precisamos ficar “acorrentados” pelo medo de que alguma desgraça aconteça caso não OREMOS!!!! Além disso, uma oração que traz junto ao seu contexto uma promessa de maldição, não me parece do bem...
Aproveitando que o texto falava sobre o presidente da Argentina, e me sentindo confiante e abençoada pelo “cochicho” de minha bisavó, sintotonizei numa rádio de internet que toca tangos. Dancei um pouco (nada bem, nada bem...) e enviei o e-mail.
Aí está a promessa cumprida. Tirando a parte da maldição, foi uma grande bênção poder relembrar uma música que ouvia quando criança e, de quebra, tomar “um pito” da abuelita. Gardel, então, foi o máximo: não é sempre que nos entregamos a um tango às 10:30 da manhã! Muito menos no escritório. De brinde, o mote para o artigo do site e sem frente fria! Obrigada Angela pela corrente!
Beijo a todos.
[email protected]
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