Frente as Portas de Outra Dimensão - 2a. Parte
Autor PAULO LEONARDO
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 27/10/2008 11:06:27
Esta abordagem em realidade não surpreende em nada, pois a “linha” adotada no Evangelho Segundo o Espiritismo é cristalinamente afetiva. Efetivamente podemos ler clara ou implícitamente nos textos ali compilados o “sentimento” como palavra chave a conduzir todos os raciocínios, condutas, decisões nele sugeridas. Esta definição sugerida pelos “amigos da verdade”, nos revelam, ainda que sutilmente, que a porta dimensional que é o sensitivo não pode ser fechada por decisão deste, já que colocada no campo do sentimento mais profundo. É claro que isto não afasta as resistências naturais que advirão do ser de aceitar ser caminho, simplesmente deixar de ser. De qualquer modo, a faculdade da sensibilidade foi colocada em todos os homens como nobre instrumento para sua realização, e como tal se uni aos nossos sentidos normais, dando a possibilidade de que possamos interagir com o universo inteiro. Esta ótica se espraia se conectada com a grande verdade universal que advém de Nosso Pai. Esta verdade é a geradora dos grandes artistas, sábios, videntes, colocamos no meio do homem para lhes mostrar as belezas da artes. Nesta perspetiva, tudo emanaria Dele, a “Eterna Fonte das Belezas” e captada pela porta dimensional que é o homem, obra criada para dividir com a sabedoria universal o sentido da co-criação. Se o enfrentamento desta faculdade, ressoa para muitos como uma obrigação isto se deve ainda pela dificuldade inerente ao homem de se abandonar a “ilusão da matéria”, como foco central da existência terrestre. Se comparada à matéria, a faculdade maravilhosa, vira uma maldição chamando e clamando por adequações de amor envolvendo o “ser” pelo abandono do “ter”. Na maioria dos casos o homem, como criatura, ainda “balança e titumbia” em aceitar a sua destinação superior. O ego ainda necessitado de homenagens e reconhecimentos menores, dá as costas a sua destinação divina, que leva a mudança de premissas antigas, valores distorcidos, pesos culposos que não fazem mais sentido nutrir. Enquanto os homens que por aqui caminham resistirem em abandonar visões anacrônicas e idéias meramente materiais, sentir-se-ão como portas abertas para a escuridão, bastando tão somente para modificar este acesso, serem caminhos obedientes pelas mentes e resignados pelos sentimentos, quando a sensitividade readquire novo sentido, cor, timbre que nos fazem sentir sempre acompanhados pelas graças do amor divino. É assim, que ser portas, ou caminhos resultam em sermos serviço, verdadeiros “Obreiro da Última Hora”, que sempre quiserem trabalhar e ao descobrirem o serviço são acolhidos não só por um padrão que lhes oportuniza a seara, mas por um Pai Amigo, que lhes mostra que o único caminho possível para a felicidade procurada insistentemente ao longo das eras, está no pequeno, no singelo, ...no humilde. Mais que almejar a felicidade, devemos primeiro aceitar, viver, para tão somente depois deste abraço intenso na “Verdade Divina que é a Vida”, possamos efetivamente sermos portas abertas para a caridade, que é o intercâmbio com o Universo em suas moradas. A todos deixo a Alegria que é descobrir a felicidade proporcionada pelo trabalho honesto, integro, amoroso, pois de nada adianta negar ser “porta viva” quando ela de qualquer forma estará aberta seguindo o “querer” daquele que recebeu cedência de ser criatura e criador em um só ato. A Paz e a Luz estão em seu caminho para o outro e por conseguinte para Deus Pai. Um Amigo Que Aceitou. (Texto Psicografado às 11horas do dia 01/07/2008 de autoria de um dos Mentores do Grupo Espírita Portal das Estrelas)
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor PAULO LEONARDO Paulo Fernando Lopes Leonardo é advogado militante, estudioso e pesquisador das ciências ocultas, Espiritismo e Umbanda há mais de 20 anos, membro e fundador do Grupo Espirita Portal das Estrelas com sede em Rio Grande - RS E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
