Geobiologia – O que é e a que veio (parte 1)
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Autor Aline Mendes
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 3/18/2007 3:02:34 PM
No início do século XX alguns médicos europeus começaram suspeitar, através de suas observações, que havia uma relação bastante direta entre certas casas e as doenças que seus moradores estavam acometidos. Observavam que, independente de quem fosse o morador de um determinado edifício, em matéria de um ano ele apresentava manifestações de, por exemplo, câncer e vinha rapidamente a falecer. Os novos moradores após um período igual de tempo apresentavam os mesmos sintomas e desenvolviam patologias semelhantes.
Procurando uma explicação mais científica do que poderia estar acontecendo, e deixando de lado grande parte das crenças regionais que atribuíam os malefícios da casa a espíritos dos antigos moradores, ou causas sobrenaturais, estes investigadores passaram a vasculhar tais moradias e identificar o que nelas havia de diferente, que as tornava assim tão nefastamente especiais.
Não tardou muito para que os médicos se vissem defrontados com uma idéia, embora um pouco difícil de aceitar, de que o problema vinha do subsolo. Esta idéia obviamente vinha dos Zahorís e Radiestesistas da época, pessoas que, dentre outras coisas, buscavam locais adequados para perfuração de poços e que apregoavam que não era saudável viver sobre um leito subterrâneo de água ou sobre uma falha geológica.
Embora a idéia parecesse um pouco estranha, muitos destes pesquisadores, notadamente os doutores Gustav Von Pohl, Ernest Hartmann, Manfred Curry, Robert Endros, entre muitos outros, resolveram testar a veracidade destes conhecimentos, e uma série de experimentos foi elaborada. Um dos mais utilizados era composto da seguinte metodologia: pedia-se que um ou mais zahorís desenhassem sobre o mapa da cidade o curso dos veios subterrâneos de água e das falhas geológicas que eles eram capazes de detectar com seus corpos e varetas. Do outro lado, sem que houvesse troca de informação, era pedido aos médicos da cidade que marcassem sobre um segundo mapa a localização dos quartos das pessoas acometidas de graves doenças ao longo de vários anos, de acordo com os registros do hospital local. Por fim, os mapas eram sobrepostos um ao outro, e na imensa maioria dos casos a localização do enfermo correspondia ao posicionamento dos eventos subterrâneos.
A coincidência era extrema para fosse tida apenas como tal e a partir da década de 20 inúmeros experimentos mais científicos foram feitos descobrindo-se que realmente sobre os veios de água e falhas subterrâneas havia uma perturbação da atmosfera que podia ser medida como uma diferença no potencial iônico ou elétrico do ar. Outros pesquisadores foram além e descobriram existir também outras influências além do subsolo. Identificaram que existiam linhas de força bastante específicas que compunham o campo magnético terrestre e que o ponto onde estas linhas se cruzavam era um local de extrema atividade de radiação telúrica, sendo a possível causa de diversos males associados às partes do corpo que por ventura ficassem expostas a estes pontos por longos períodos de tempo. Mais pesquisas foram realizadas e comprovou-se a existência de uma verdadeira malha energética sobre o planeta, e que a resistência elétrica cutânea aumentava sensivelmente quando uma pessoa era colocada sobre tais cruzamentos.
Foi catalogada a relação entre cada doença e seu agende externo causador ou catalisador, e assim estavam lançadas as bases da Geobiologia. É claro que isto só foi possível devido às condições da época, onde os médicos tinham um contato maior com seus pacientes, conheciam suas casas e possuíam um espírito investigativo que saia do consultório e dos laboratórios e se expandia para o mundo real.
O senso de observação destes pesquisadores não parou por aí. Estendendo-se além dos fatores naturais de desequilíbrio ambiental, e conseqüente desequilíbrio individual, observaram também que certas formas eram mais relativas e propícias à vida do que outras; o círculo, a elipse, a espiral eram formas corriqueiras na natureza, já as arestas agudas, formas rígidas e quadradas eram de certo modo raras. Observaram também que quando estas formas eram traduzidas pela arquitetura em casas e edificações o bem-estar de seus usuários também estava relacionado ao formato da construção, seu equilíbrio de proporções e medidas.
(continua...)
Segunda Parte
Autor: Allan Lopes Pires
Artigo publicado sob autorização expressa do autor.
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Aline Mendes · Terapia de Ambientes | arquitetura · interiores · feng shui · geobiologia | www.alinemendes.com.br E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |