GEOMETRIA SAGRADA, HARMONIA e EVOLUÇÃO
Atualizado dia 4/22/2008 12:55:31 AM em Autoconhecimentopor GEOCROM BRASIL
Compreender as energias que intervêm em qualquer terapia, tal como a Geocromoterapia, a Cristaloterapia, o Feng Shui, ou qualquer outra técnica vibracional nos conduz inevitavelmente às proporções matemáticas, à geometria, à física quântica.
Qual é a maior referência do mundo das formas? A natureza. O mundo natural que nos envolve e ao qual pertencemos está intimamente relacionado com os valores da geometria e todas as implicações energéticas.
Toda forma existente contém em seu campo formal uma linguagem oculta. Para aprender essa linguagem misteriosa das formas, precisamos começar a entender a "mãe das formas", os padrões básicos que dão origem a todos os outros, quer dizer: os triângulos, quadrados, pentágonos, hexágonos, heptágonos, octógonos, decágonos, dodecágonos, círculos, ovais... que são os padrões que delimitam o espaço de um modo simétrico e compreensível.
Cada forma matriz, os polígonos simples, planos e euclidianos representam um modo de linguagem, um abecedário, um alfabeto mórfico; como toda linguagem, sua função é sempre transmitir informação. Portanto, a linguagem da geometria, assim como a linguagem da cor são dois grandes sistemas de aprendizagem para o homem. Assim sendo, as cores e as formas são totalmente informativas e pedagógicas, já que através da mensagem contida nessa linguagem visual (que mais se processa pelo hemisfério direito que pelo esquerdo) também aprendemos e evoluímos.
Na arte oriental os yantras e as mandalas são substratos gráficos de energia, desenhos complexos compostos de diversas formas geométricas sobrepostas, cujos símbolos arquetípicos estão carregados de conteúdos evolutivos e expansivos para o ser humano que os contempla.
De uma forma mais mística podemos dizer que através da linguagem simbólica da geometria manifesta-se o espaço ilimitado. O Tao (Deus, a Fonte de todas as coisas, o Campo Unificado) por meio do simbolismo das formas e dos arquétipos manifesta o verdadeiro Ser profundo, seu poder Criador, sua ação moduladora de formas harmônicas. Essa é uma das razões pelas quais se adiciona o adjetivo "sagrada" para a geometria, para incorporar os valores psíquicos e metafísicos naquela geometria técnica que nos ensinaram na escola, para dar a cada padrão da geometria o valor de arquétipo relacionado com nosso espírito e nosso comportamento psíquico.
Um arquétipo é um modelo, um padrão básico, uma semente que contém certa informação que nos dá um caminho a seguir. Os arquétipos da geometria sagrada combinados com a cor, como no caso da Geocromoterapia, podem ser aplicados de maneira consciente e inteligente no campo terapêutico, no campo psicológico e também na arte e no ambiente.
Jung nos disse que... os arquétipos ganham vida quando tentamos descobrir seu significado.
Tudo isso nos leva a pensar que existe ao nosso redor um campo de transmissão da informação arquetípica por onde circulam entre outras coisas esses códigos ou informações procedentes dos arquétipos. Um grande estudo científico a este respeito foi realizado pelo bioquímico britânico Rupert Shelldrake: a teoria da Ressonância Mórfica.
De um lado dissemos que a própria Geometria possue um idioma universal e é um veículo de transmissão; por outro lado, graças à física quântica sabemos que existe uma rede ou campo Unificado de informação ou consciência. Mas há um terceiro item: o princípio da ressonância e empatia.
Entrar em ressonância com algo é vibrar na mesma frequência. Sintonizar implica abrir-se para a comunicação, é a disposição para receber e transmitir informação, é relacionar-se com outra pessoa de forma empática. Desse modo, tanto as formas na arte como qualquer outra forma, yantra ou arquétipo usado na terapia transformam-se num veículo de informação e de relação, unificação e harmonização porque todos os seres humanos são sensíveis e reativos ao campo de força dos padrões geométricos.
Qualquer arquétipo gráfico, especialmente se está desenhado na proporção áurea, é uma estrutura harmônica que tem uma energia, um código, uma pauta comportamental implícita. Todo arquétipo é um padrão formal que emite ondas coerentes, é um portador de informação.
A abundância perfeita e sincrônica da Natureza nos surpreende. Existe uma espécie de força de desenho vital que é consubstancial a toda matéria do cosmo. Vivemos imersos dentro do desenho do sistema solar e somos partícipes do desenho vital, funcional e perfeito de nossas células, inclusive do surpreendente e misterioso desenho em espiral do código DNA.
A natureza é um grande reflexo das leis e padrões fundamentais do crescimento e expansão do Universo. Revisá-lo nos recorda que também nós somos parte dessa natureza e que a raça humana vive numa espécie de comunhão mística com as formas, com a energia e forças da natureza sábia e perfeita. A geometria e as relações harmônicas que contêm todas as formas naturais desperta em nós ressonâncias afetivas, lógicas e orgânicas. Pela lei da sintonia recebemos todos os códigos coerentes dessa mãe que nutre que chamamos Gaia.
A harmonia das formas criadas pode se expresar por números e códigos. Existe um número considerado "a constância da vida", a vibração das proporções harmônicas, ao qual se deu o nome de Numero de Ouro; trata-se do número Phi (F) e seu valor é 1,6180339, um número algébrico incomensurável e infinito.
Toda forma, cor, som ou aroma da mãe natureza contém, inerente a ela, uma mensagem subliminar, um código consubstancial e constante que nos ativa o processo de evolução e expansão; trata-se de uma mensagem que ativa nossa memória ancestral, nossa própria harmonia metabólica, nosso equilíbrio psicológico, portanto estimula, desenvolve ou expande nosso espírito. A contemplação da beleza, da harmonia e dos fenômenos naturais afeta, incide, sintoniza e modifica nossa consciência e nossa alma, vista como um armazém de luz, como consciência e como armazém de evolução e maturidade.
Observemos por um momento os cristais e sua forma ordenada de crescimento. As redes fundamentais que se encontram nos cristais chamam-se redes isótropas, por serem homogêneas em sua estrutura linear e angular. Os cristais só podem crescer com base em três padrões geométricos: o triângulo, o quadrado e o hexágono. Veremos também que somente os polígonos regulares, cujo ângulo no vértice seja múltiplo de 360º são os únicos válidos para o crescimento e a coesão dos cristais. Somente os polígonos com ângulos de 120º, 90º e 60º são os padrões básicos do misterioso reino mineral.
© Marta Povo, 10 de outubro de 2007
www.geocromoterapia.com / link
Tradução: Celina Vitelli
Versões em português e espanhol desse artigo (textos completos) estão disponíveis em link
Texto revisado por Cris
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