Identidade Vida
Autor MSousä Administração Bioquântica
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 2/29/2008 9:18:57 PM
A história do homem, gregário por natureza, nos conduz a algumas reflexões devido à complexidade de várias teias de sistemas de que compõe a vida. Dentre os quais, podemos destacar alguns, tais como: a) sistema cardiovascular, sistema límbico-hipotalâmico, sistema linfático que, por estar dentro do corpo físico, quando bem cuidados, sustentam a vida, a saúde, o bem estar, o bem viver físico, mental e espiritual do homem; e b) sistemas político, econômico, social e tecnológico, sistema solar, sistema educacional que, externo ao corpo físico do homem, quando bem estudados, propiciam conhecimento e prosperidade.
Cada sistema, composto por vários micro-sistemas ou subsistemas, possui características e complexidade próprias, e funciona produzindo trabalho num processo de inter-relacionamento dentro de um sistema maior chamado de macro-sistema.
Acompanhando o desenvolvimento de vários novos sistemas que surge no planeta, inclusive o aumento populacional. O homem, um micro-sistema ou, como afirmam muitos, um mini-universo com inteligência, vida própria e livre arbítrio, sofrendo influências das Leis universais, tal como a Lei das Causas e Efeito e a Lei da Igualdade, entre outras produzidas pela natureza e pelo próprio homem na organização da vida. Trabalha e colhe os resultados destas relações, não somente para si mesmo e a família, mas também, para a sociedade em geral e o universo, um macro-sistema, criado pela inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.
Neste processo de organização e na atuação dos inter-relacionamentos universais. O homem, um ser liberto, está percebendo uma nova dimensão da sua própria grandeza ou pequenez em seus gestos e atuações, pelos resultados dos efeitos, tanto benéfico como maléfico, de suas atuações no trato da vida, e o mal que está fazendo à natureza, como exemplo a diminuição da camada de ozônio, que afeta perniciosamente todo um eco-sistema e biodiversidade existente no planeta Terra.
Em grande parte a biodiversidade, ainda está inexplorada pelos conhecimentos científicos, criados pelo próprio homem através do tempo e, sem limites, para a busca, criação e desenvolvimento de tecnologias mais avançadas.
No bojo da história e do sistema mundial, a revolução industrial iniciada na Grã-Bretanha em meados do Século XVIII, expandindo-se pelo mundo a partir do século XIX até nossos dias, continua trazendo muitas mudanças e transformações, pelo crescente desenvolvimento tecnológico.
A revolução industrial, iniciada a princípio pela substituição da era agrícola pela máquina, que suplantou o trabalho humano. Construiu uma nova relação capital e trabalho, estabelecendo novas relações entre nações, ao mesmo tempo em que surgia o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos. Também provocou o liberalismo econômico, a acumulação de capitais, além de uma série de invenções, tais como o motor a vapor. E, tornou o capitalismo, o sistema econômico vigente.
Na medida em que a tecnologia avança enfrentando novos desafios, mostrando um pouco mais do universo e do, até então, desconhecido existente, afastando-se cada vez mais dos primeiros movimentos da revolução industrial. E, na conseqüência, em que o infinito vai sendo desbravado e sendo mostrado com toda grandeza e beleza, por intermédio de complexos instrumentos com sistemas de imagens e sons, na imensidão do espaço cósmico que habitamos. Algo, também existente e impregnado em nós, como memória celular, nos contagia e passamos a perceber que, de alguma forma, estamos diretamente ligados a esta imensidão cósmica e aos movimentos sistêmicos, integradores de um grande macro-sistema, que nos incentiva a pesquisar quem somos, de onde viemos e para onde vamos.
Aqui em nosso planeta Terra, nossa casa, viajando no Cosmo dentro do sistema solar numa velocidade fascinante. Vemos e sentimos muitos desconfortos vitais, causados pelo mal trato com a natureza, tais como: furacões, terremotos, gases poluentes na atmosfera com efeitos negativos na camada de ozônio, degelos nos pólos norte e sul do planeta, mudanças climáticas, aumento do nível das águas do mar; eco-sistema e biodiversidade afetados pelo desregramento do uso da terra e das florestas.
Tudo isso está causando reações mundiais em defesa da vida, produzindo uma identidade vital em cada ser humano consciente de seu papel no mundo. Percebe-se que tudo no planeta e no universo está interligado, no bojo de vários sistemas que se envolvem e se complementam, ao mesmo tempo em que se afetam. Como por exemplo, a lua que tem influência direta nas marés e na natureza do planeta Terra como um todo e não somente em parte do mesmo. O sol, que nos dá vida, pelo benefício dos raios que emana e chegam até nós que, atualmente encontrando o planeta Terra, a nossa casa em desarrumação, ao invés de nos fazer bem nos fará mal, diante da desproteção que foi colocado o planeta no universo.
Percebe-se também que, pela reação às agressividades que o planeta Terra vem sofrendo a muito tempo, antes mesmo das revoluções industriais, a natureza está sentindo os efeitos maléficos dos maus tratos recebidos e, a partir disso, está dando sinais de alerta e convocando o ser humano para repensar a vida.
Diante do repensar a vida. O ser humano com inteligência afetiva está sendo chamado pela natureza sofrida, para atuar mais em prol de um todo do que somente em prol da individualidade, dada a situação e realidade sistêmica envolvida no universo.
Nisso tudo surge nova visão, consubstanciada pela missão de cada indivíduo no contexto mundializado.
A busca de soluções para tratar das feridas da natureza requer, individualmente, nova postura, reeducação e reaprendizagem, como exemplo a lembrança das frases de Rolando Toro Araneda, criador do Sistema Biocêntrico e da Educação Biocêntrica, há mais de quarenta e cinco anos, que se expande no mundo inteiro nas áreas das organizações humanas, educacionais e da saúde (como complementação terapêutica): “tudo o que se passa no mundo é de minha conta” e “somos filhos das estrelas”. E, também a lembrança, do ensinamento hindu: “homem conheça o teu ser e a tua divindade superior”.
Nesse contexto, são perceptíveis no mundo inteiro as reações com manifestações positivas, de pessoas que acompanham notícias e reuniões que são realizadas periodicamente em diversos países que envolvem assuntos em relação à vida no planeta. Essas pessoas estão atentas aos acontecimentos, querendo o melhor para si mesmas, quanto para a Terra. E, influenciam, outras para atuarem coletivamente na busca das conquistas positivas em benefício do todo. Pela união de inteligências se fortalecem qualitativamente, compreendendo o fluxo dos processos sistêmicos do dharma e do karma, por conta da responsabilidade individual com o planeta.
Cada ser humano de uma forma ou de outra, é responsável pelos seus movimentos, no bojo do processo produtivo como numa colméia.
A partir de si mesmo. O ser humano incide fortalecer a identidade vida, com conexões inovadoras, em prol de uma sociedade mais justa e igualitária, em defesa do planeta Terra, nossa casa, na qual convivemos na riqueza das diferenças regionais, de raças, religiões, culturas, educações e lingüísticas, com espaços para todas as nações e espécies de vida.
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