Imagem e Auto Imagem - Quem você é e como você se apresenta?
Autor Luci Freire
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 23/03/2015 17:40:33
Auto Imagem é a percepção que cada um tem de si mesmo, ou seja o que você pensa a seu respeito. Todas as impressões acumuladas com relação ao que gosta, pensa, deseja e sonha ao longo da sua vida, ajudam a forma a sua auto imagem.
Independente dos acontecimentos da vida de uma pessoa, a auto imagem pode ser positiva ou negativa. Uma pessoa pode ter uma vida cheia de obstáculos e assim mesmo ter uma imagem positiva de si mesma, em contrapartida, uma outra pessoa pode ter uma vida relativamente tranquila e ter uma auto imagem depreciativa.
Imagem é a ideia de que as pessoas fazem de você, ou seja como o outro te percebe, como ele te vê. Como ele te identifica pessoalmente, profissionalmente, socialmente e sexualmente.
Quanto maior for a polarização entre auto imagem e imagem, mais desgastante será para pessoa se posicionar no meio em que vive. A distância ou discrepância entre aquilo que você realmente é ou aquilo que os outros pensam que você é, está preenchida e rodeada de uma variedade de fatores.
A baixa autoestima pode levar a uma falsa imagem subconscientemente elaborada para disfarçar a ideia de que a pessoa tem de si mesma, a de menos valia. A pessoa faz uma espécie de projeção no mundo exterior, esperando uma avaliação negativa caso venha ser verdadeira. Na verdade a própria pessoa tem um sentido crítico e um grau de exigência adquirido durante todo um processo de vida que contribui em muito para que se esconda do outro.
A mentira passa a ser uma ponte de acesso ao mundo para que a pessoa com uma auto imagem negativa, sinta-se inserida no meio em que vive de uma maneira um pouco mais confortável ou até mesmo mais confiante.
Nesse momento ela passa a ter um outro problema: Como sustentar essa máscara? E por quanto tempo?
Sem perceber, passa a viver em um círculo vicioso doentio entre a auto imagem negativa e a falsa imagem que passa ao outro. Entra em um processo de desgaste emocional tão intenso que se ignorado pode provocar consequenciais negativas em seu próprio organismo, desenvolvendo doenças. Ao mesmo tempo que a mentira é uma senha de acesso, passa a ser um vírus que lentamente vai destruindo a saúde física com perdas na vida social principalmente ao ser desmascarado.
O mentiroso pode ser patológico ou habitual. O mentiroso patológico mente para atingir seus objetivos sem se preocupar com o sofrimento alheio, é manipulador e usa a mentira apenas para esconder culpas e mascarar sua verdadeira imagem.
O mentiroso habitual adota a mentira para enaltecer o seu Eu, para super valorizar sua imagem em detrimento da baixa autoestima e muitas vezes aprende esse comportamento no seio familiar do qual é passado de gerações em gerações.
A convivência com o mentiroso patológico costuma ser mais desastrosa, uma vez que, mente por satisfação e desejo de controlar e consumir o outro. Habilidoso e inteligente, passa uma imagem social de pessoa boa e solícita, enquanto que, quem convive intimamente com ele sabe o quanto é falso, superficial e manipulador.
Um ponto é fato, entre o mentiroso patológico e o habitual, a autoimagem negativa de si mesmo é preponderante. Ambos tentam se afastar daquilo que mais o perturbam– quem realmente são.
Para quem quer ser mais honesto consigo mesmo…o caminho pode não ser tão penoso!
O desenvolvimento da auto percepção é de suma importância para atingir um equilíbrio estável e harmonizado entre imagem e auto imagem.
O autoconhecimento e a coragem são fundamentais para encarar a si mesmo e a cima de tudo fortalecer o próprio eu. Desmistificar uma ideia pré concebida de pessoa sem valor adquirida através de todo um histórico pessoal inserida por expectativas inadequadas de outros ‘a sua própria pessoa também ajuda a ver quem realmente é.
A final de contas todo “vilão” tem um segredo a guardar ou preservar. Fazer as pazes consigo mesmo é o primeiro passo para se sentir verdadeiramente aceito pelo outro.
A mentira encobre sua autoimagem depreciativa porém inibe toda uma potencialidade inerente não aflorada. Você pode se surpreender muito consigo mesmo, basta querer e lançar a si mesmo numa jornada de descobertas que pode ser altamente compensatória e fortalecedora.
O posicionamento no mundo em que vive, partindo de um Eu mais confiante, seguro e verdadeiro leva a uma forma mais aberta, honesta, suave e equilibrada de se relacionar consigo mesmo e com o outro. Essa coesão faz com que a sua vida tome novos rumos, seja mais prazerosa, produtiva e satisfatória como também desenvolve relacionamentos mais consistentes.
Luci Freire – Psicologia e Desenvolvimento Pessoal.
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Luci Freire - Psicóloga com experiência em atendimento clínico com especialização em Terapias Corporais e Vibracionais. Formação Internacional em Terapia Floral, Gestalt Terapia, Bioenergética, Reiki, Terapia da Polaridade, Oligoterapia e Iridologia Orgânica e Comportamental. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |