Impermanência
Atualizado dia 13/04/2023 00:34:38 em Autoconhecimentopor Ana Carolina Reis
Tudo isso deveria ser natural, se não fosse o nosso medo da morte.
Morte aqui simbólica (ou literal).
O que tememos, afinal?
Sabemos que somos seres perecíveis,
Cíclicos,
Assim como a própria Natureza
Que nos ensina dia a dia,
Misericordiosamente e com
uma paciência infinita!
Deixamos de celebrar as fases da Natureza,
No outono, as folhas que caem
No inverno, o acolher-se
Na primavera, o florescer
No verão, o brilho do Sol...
Saber celebrar cada ciclo é viver em comunhão com a Terra
Nossa Mãe Gaya.
É poder honrar este saber
Aprendendo a viver, com sabedoria, humildade e respeito.
E deixar ir em nós também
Aquilo que não serve mais
O que já ficou para trás
E não traz mais sentido
Para nossa vida.
Pois já morreu, como uma folha seca de um galho, que não consegue se desprender e partir.
Ao chegar no solo, vira adubo fértil e nutre (de um outro lugar) àqueles dos quais já fez parte.
Honramos com nossas memórias e nosso bom coração
É preciso deixar ir
Como as folhas de outono
Que estão por vir.
E deixar espaço para que o vazio preencha
E renove
Aquilo que precisa renascer e dar frutos vindouros.
Respire fundo e perceba que o ar que vai é o mesmo que volta
Porém renovado.
Deixe ir,
Solte
Abra mão do medo
E abrace a impermanência na sua vida.
Amém!
Texto Revisado
Ana Carolina Reis
@aurorapachamama
www.espacopachamama.com
Avaliação: 5 | Votos: 28
Conteúdo desenvolvido por: Ana Carolina Reis Responsável pelo Espaço Aurora Pachamama. Terapeuta Integrativa, há 20 anos (CRTH-BR 6400 ABRATH), com formação em Psicologia, pela UFSCPA. Mestre em Seichim e Reiki (diversos sistemas). Cristaloterapeuta pela "The Crystal Academy of Advanced Healing Arts". Autora dos livros: "Xô, depressão!" e "A Sabedoria dos Cristais". E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |