Inclusão e aceitação
Atualizado dia 6/15/2020 9:12:50 PM em Autoconhecimentopor Rodrigo Durante
Estarmos consciencialmente focados apenas nas realidades inferiores do nosso ser de forma alguma é um castigo, assim como as experiências mais desafiadoras que vivenciamos aqui também não são. Tudo é apenas consequência de inúmeras escolhas que fizemos e continuamos fazendo à cada momento, quando nos sintonizamos com algo que julgamos e decidimos acreditar.
Escolhendo ver e viver a vida baseados apenas no complexo físico/emocional/mental, utilizamos a ideia de um personagem (eu, você, todos nós) para nos relacionarmos. Porém, baseados no personagem com nossos referenciais apenas materiais e emocionais, julgamos a vida de certa maneira um tanto limitada, sempre sob a pesada influência de nossa bagagem emocional e ancestral. Assim, funcionamos dividindo a vida entre dever e prazer, bom e ruim, vítimas e algozes, apego e aversão etc.
Ao incluirmos nossa parte Divina em nossa realidade, no entanto, começamos a ter uma nova compreensão mais amorosa, inclusiva e abrangente de nós mesmos, do outro, da vida e do mundo. Para começar, percebemos que somos mais do que nossos personagens, que há algo em nós totalmente pacífico e amoroso que é pleno e perene, que não se altera perante as diversas situações da vida, não dependendo de nada exterior a nós e nenhuma condição para estar bem.
Se escolhemos viver a vida defendendo nossos pontos de vista, acreditando que existem inimigos, que "as coisas" deveriam ser de certa maneira, que precisamos de algo ou alguém para sermos felizes, então sempre alimentaremos o personagem e permaneceremos sempre presos na dualidade das emoções, na oscilação entre dor e prazer, sofrimento e alívio, inferno e céu.
Mas se aceitamos o Divino que existe em nós, aprendemos a lidar com nós mesmos e com nossos desafios com mais paciência e compaixão, sabedoria e compreensão. Aos poucos nos distanciamos das severas reações emocionais que entorpecem nossos sentidos e nos dizem o que pensar e fazer, dando espaço para que uma vida mais plena e amorosa se manifeste.
Compreendemos que cada um de nós sendo Divino (o Divino é universal e está em todos), tudo o que acontece nos níveis inferiores (físico/emocional/mental) são apenas descargas energéticas, pura limpeza kármica. Sem apego ou exigências de como tudo deveria ser, com mais amor e compreensão para lidar com os acontecimentos, curamos e equilibramos nossas feridas e distorções da Verdade Divina ao invés de retroalimentá-las a cada nova descarga e reação que a Orquestração Divina nos apresentar.
Assim, em uma situação onde enxergamos perdas e ganhos, vítimas e algozes, vitória ou derrota, compreendemos que todos os envolvidos são seres Divinos, muito além do que os personagens que eles encenam e que a manifestação que se desenrola ali é uma grande descarga energética de antigas criações de todos, uma oportunidade maravilhosa de cura, abertura para mais consciência e mudança de padrões. Sem usar os fatos para justificar pontos de vista e apenas nos abrindo para que o Amor nos permeie e cure nossas feridas, nos equilibramos e nos alinhamos novamente com o ser, o Divino em nós. As energias liberadas ali são transformadas e a perfeita Ordem Divina se estabelece.
Com a inclusão do Divino em nossa realidade e a aceitação compreensiva do que vivenciamos em nossas experiências terrenas, estamos escolhendo a mais profunda e luminosa transformação que poderíamos almejar, muito além do que nossos personagens poderíam realizar sozinhos. A Paz, o Amor, a Plenitude e a Alegria de viver são manifestações do Divino em nós!
Em Paz,
Rodrigo Durante
Texto Revisado
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