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Insatisfação crônica: nunca é só o aparente

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Autor Ana Carolina Reis

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 10/10/2022 3:07:58 PM


Essa semana me deparei com um padrão forte de insatisfação crônica. Parecia que nada me fazia sossegar ou encontrar meu local de "repouso interno". Parei para conhecer esse espaço, como talvez nunca antes me desse a chance de conhecer... Talvez por julgá-lo tão "errado", "inadequado", e porque não "ingrato"?
Afinal, eu tenho tantos motivos para "não sentir isso"... Como se não fosse permitido sentir tamanha "infâmia" (nesse nível)...
Aguentei o desconforto por alguns dias, observando assim meio de camarote, às vezes atolada até o pescoço. Foi difícil, desafiador, desconfortável, mas me trouxe insights muito ricos...
O primeiro deles, ouvi da minha tia, que está passando uns dias comigo. Ela me disse certa vez: "você diz tantas coisas bonitas para os outros, e agora está assim"... Esse "assim" era uma mistura de reclamação com mau humor, tristeza, amargura e vários sentimentos negativos misturados, tipo uma gororoba, difícil de engolir! Falei pra ela, com toda convicção: "estou assim mesmo e quero ficar assim, tenho direito". Nossa, que alívio! Não foi uma briga, nem um desaforo, apenas um desabafo mesmo... Por que a gente não se dá o direito de sentir as "coisas ruins", mesmo que em situações que lhe são naturais seja a resposta mais "saudável" à situação? Às vezes, a gente está na "merd*" (desculpe a expressão) e quer ficar tapeando, jogando "bom ar", tipo: "agradece, good vibes, namastê"... Não! Quero ficar com meu mau humor e minha tristeza, muito obrigada! Porque são esses sentimentos os mais saudáveis a se sentir nesse momento.
Como assim???
A gente pode se contagiar com toda a onda de "Nova Era", "sou espírito imortal" e eu mesma tenho não sei quantas mil ferramentas energéticas (desde Chama Violeta até inúmeros mestrados de Reiki) para mudar meu estado emocional. E é uma forma que geralmente utilizo muito para me manter em equilíbrio. Mas/porém/contudo/entretanto, esse recurso não pode ser utilizado para evitar sentir coisas "desagradáveis" ou, em outras palavras, anestesiar os sentimentos.
Não é me tornando um Buda no nível emocional que irei me iluminar, apenas "tapeando minha mente"... [Ah, se fosse tão fácil! #sóquenão] ...
O "não se zangue" dos princípios do Reiki não quer dizer: "não sinta raiva". Quer dizer, não se descontrole a ponto de deixar essa emoção ferir a si mesmo ou alguém. Mas, não sentir? Não seria saudável exigir isso, para ninguém!
Relembrando o filme "Divertidamente", já nascemos com a emoção da raiva embutida em nosso pacote emocional. Essa raiva nos protege, nos dá o limite saudável. Porém, enfiamos essa raiva guela abaixo assim que começamos a crescer e somos podados, de todas as formas...
Ninguém quer parecer rude ou ser uma pessoa ruim. Ainda mais nesse mundo atual tão cheio de filtros e aparências. Negar o que você sente é quase como colocar um filtro de "good vibes" por cima, com brilhinhos cintilantes e dizer que está "tudo bem", quando na verdade "não está nada bem".
E são esses sentimentos desagradáveis que podem ser a mola propulsora para você sair de uma situação estagnada, que não te serve para nada, que aperta como um sapato apertado, que machuca seu pé, mas você tem que fingir ser "uma boa moça e sorrir". "Ah, vai te catar!"...
Esse impulso de limites, de chateação, pode sim, ser o buraco negro que te leva a outra dimensão de consciência. Basta se permitir ser "tragado" pelo abismo do medo, do autojulgamento e pagar pra ver, onde isso tudo vai dar! Pode sair um desastre? Pode. Mas se você não se arriscar, como irá saber?
Não há sabedoria nas emoções ruins?
O que elas querem te mostrar sobre o seu "sapato apertado", sua dor, sua zona de conforto?
Aguente o desconforto, eu te garanto que irá passar e você irá sair do outro lado (como em um túnel), mais fortalecido, com certeza!
Os estragos, a gente conserta depois...
Mas resistir em se entregar, não irá trazer a cura necessária. Pense nisso...
Ana Carolina Reis

@aurorapachamama

www.espacopachamama.com


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Ana Carolina Reis   
Responsável pela Escola Ascensional Aurora Pachamama. Terapeuta Integrativa, há 20 anos (CRTH-BR 6400 ABRATH), com formação em Psicologia, pela UFSCPA. Mestre em Seichim e Reiki (Diversos Sistemas). Cristaloterapeuta pela "The Crystal Academy of Advanced Healing Arts". Autora dos livros: "Xô, depressão!" e "A Sabedoria dos Cristais".
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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