INSEGURANÇA



Autor Regina Helena Klem
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 28/11/2005 20:57:32
O que fazer? Não há o que fazer quando algo É. A insegurança É, existe, dói, é palpável, traz o medo do imponderável.
Ter segurança não é possível; saber disso afasta o medo, aceitar isso é sábio. Caminhar pela vida vivenciando o temor, o medo, são situações que precisamos entender com nossa mente e transformar com nosso coração.
Como? Aprendendo a dar um passo na direção do que não queremos enfrentar. Depois que ultrapassarmos a primeira experiência da insegurança, perceberemos que ir de encontro a ela será cada vez menos sofrido, nos veremos fazendo isso com um sorvete na mão, uma pipoca e de óculos escuros.
Isto quer dizer que tudo que É não precisa deixar de ser vivido; não precisamos ficar paralisados, não se deve deixar de viver. É como a morte: ela É e desejamos viver cada dia mais, desejamos amar, conquistar nossos sonhos, ir em frente, mesmo sabendo que ir em frente É caminhar para a morte. Aceitamos essa realidade por isso não precisamos nos preocupar com ela, não precisamos parar e nem temer a morte.
A insegurança sendo aceita, percebida e vivida desta forma, passa, desaparece. O medo se dissolve quando encontramos a forma real de colocá-lo à nossa frente sem temê-lo, tateando-o com nossas mãos como se estivéssemos no escuro, mas com vontade e certeza de que encontraremos a luz ou o caminho para chegar a ela.
Muitas vezes, por estarmos inseguros achamos que o tempo não passa, que ele cristalizou em nossa situação e que não iremos agüentar. A vontade de virar as costas e ir embora é muito grande, o desejo de desistir de tudo é forte, quase que incontrolável. Aí, o dia passa e você acorda em um outro dia e ainda está aí, novamente diante da sua insegurança e vivo; por isso, só por isso vale a pena continuar.
Regina Helena Klem.
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Texto revisado por Cris
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