Intimidade
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Autor Ayrton Pereira Amorim
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 12/12/2005 12:27:08 PM
Criei uma frase que diz muito no seu contexto. Ela foi criada graças a uma situação vivida em tempos passados.
Meu trabalho me permite viver situações que muitos sonham em viver. Conheci pessoas importantes no ramo industrial, donos de grandes e pequenas empresas aqui e no exterior. Durante meus trabalhos adquiri uma certa amizade com essas pessoas e aos poucos fui percebendo que existe entre nós muitas afinidades que não são reveladas. Depois de muito tempo começo a perceber que a maioria das pessoas quando chega a uma certa intimidade com uma personalidade importante passa, a partir daí, a desrespeitá-la.
Um bom exemplo é o caso do Presidente do Brasil. Por conta de sua origem humilde e personalidade, às vezes, extrovertida, a imprensa, os políticos e o próprio povo acham que têm intimidade suficiente para colocar apelidos maldosos, como se o Presidente de um país não merecesse nenhum respeito. Não vou citar aqui os diversos apelidos e nem contar as inúmeras "charges" que fazem do nosso Presidente, uma pessoa comum.
É exatamente aqui que nasceu a frase que fiz: "A intimidade nos faz pessoas comuns" e não se considera o grau hierárquico de ninguém na sociedade.
Podem notar: quem é pessoa proeminente na sociedade e que tem intimidade com pessoas comuns, sem desmerecê-las, passa a se tornar também pessoa comum. Na realidade, somos todos UM e não existe nenhuma diferença entre nós, com exceção de que devemos seguir algumas regras determinantes que, no nosso condicionamento de vida, faz com que respeitemos aqueles que são superiores ou melhores situados na sociedade.
O respeito deveria ser mútuo para que o indivíduo pudesse viver honestamente e poder merecer uma vida que não seja aquela onde a preocupação com os outros faça da competitividade uma luta com regras favoráveis para alguns, típicas da Justiça do Homem.
Ayrton.
Texto revisado por Cris
Avaliação: 5 | Votos: 10
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