Inversão de valores.

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Autor Paulo Salvio Antolini

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 9/18/2012 9:38:58 AM


Inversão de valores.
Já falamos de valores em artigos anteriores. Falamos também sobre "anemia de consciência" e agora usaremos um exemplo que está muito em pauta, o da multa de radares, com o intuito de ressaltar o quanto se prega uma coisa mas a ação leva a se atingir outra. Uma distorção de consciência. Pode ser intencional ou não, mas o fato em si mostra a inversão. Caso fosse assumido pelas pessoas responsáveis a verdadeira intenção, então diríamos que houve sim uma mudança de objetivos, não uma inversão de valores.
Os órgãos de trânsito têm como responsabilidade atuar de forma corretiva e preventiva no trânsito de uma cidade. Corretiva porque, na medida em que o número de veículos cresce, crescem também as dificuldades de locomoção, criando-se uma necessidade de melhor planejamento na administração do trânsito. Preventiva porque é possível prever alguns problemas e agir antes que eles ocorram. Radares são usados para monitorar e obrigar os motoristas a transitarem nas velocidades permitidas, penalizando os que não se submetem às indicações estabelecidas. Até aqui está tudo bem. Mas observamos manifestações desses órgãos referindo-se à arrecadação crescente dos valores de multas aplicadas, com um "orgulho" que nos entristece, ou seja, se a arrecadação de multas aumentou é porque as ações tomadas para se disciplinar os motoristas não foram eficazes. Então, não há motivos para orgulho e sim razão para se rever as estratégias que se estão utilizando com a finalidade de atingir seus objetivos.
As pessoas falam que querem um relacionamento tranqüilo e harmonioso. Mas estão agindo como quem quer a "guerra", pois na primeira necessidade de se predispor a agir harmoniosamente, elas agem de forma agressiva, desafiadora e intimista. Onde está o desejo por paz e harmonia? Pais dizem que querem ser amigos de seus filhos, participando de seus problemas e ajudando-os no que precisarem, porém quando o adolescente "apronta" alguma, primeiro se dá uma grande bronca, berros, gritos, castigos e punições, represálias, eliminando privilégios e depois, afastam-se dos mesmos achando que com isso eles vão sentir esse distanciamento como mais uma perda de confiança e de apoio. "Você fez, agora pague o preço!". Nós pagamos o preço de tudo na vida, que pode ser alto e negativo ou alto e positivo, colhendo sempre as conseqüências de nossos atos, mas não será assim que os pais mostrarão isso a seus filhos.
A primeira coisa a se fazer quando realmente se quer estabelecer paz e harmonia é procurar entender o que está acontecendo. Então, no exemplo dos filhos, é ouvi-los. Dar a eles a oportunidade de explicar suas ações. Vocês sabiam que muito do processo terapêutico, de tomada de consciência das situações, ocorre quando a pessoa, falando de si mesma para o terapeuta, nesse exato momento ela se escuta? Quando dão ao filho a oportunidade de falar sobre seu ato, de imediato os pais estão concedendo-lhe a oportunidade de rever com maior consciência seu feito. Isso não quer dizer que o ato será aceito só porque o filho explicou. O ato praticado pode não ter justificativas, mas o que está por trás desse ato pode ser de grande importância, e ante a oportunidade de exposição, isso virá à tona. E então poderá ser trabalhado.
Todos dizemos: "Violência gera violência". Mas continuamos violentos. E ainda nos orgulhamos disso com o famoso "não levo desaforos para casa", "castiguei exemplarmente meu filho", etc.
No exemplo dos órgãos de trânsito, talvez se se assumisse para a população que o objetivo é outro: punições mais do que educação de trânsito, conseguisse-se então educar, pois os motoristas saberiam que estão sendo vigiados para serem pegos em flagrante. Tratariam de cuidar para que isso não acontecesse, reduzindo o índice de acidentes e infrações. Seguindo o exemplo, em alguns casos de pais extremamente severos, seus filhos se afastam destes, pois procuram evitar motivos para as explosões.
Valores! O que realmente é importante para nós? Como praticá-los? Quem é mais atingido? Será que temos estas respostas? Estamos indo para onde dizemos querer ir?


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