Inverta e Reverta
Atualizado dia 02/08/2015 13:17:03 em Autoconhecimentopor Fernanda Luongo
Quando presas nesse circuito de negatividade, as pessoas pensam que estão vivendo sob uma espécie de praga ou maré de azar. Questionam-se acerca dos motivos e muitas vezes constatam que podem estar sendo castigadas ou punidas por alguma falha ou comportamento errático de origem desconhecida.
O que elas não entendem é que de fato o circuito responde à linguagem da energia, e nada tem a ver com sorte ou azar, merecimento ou desmerecimento. Algum evento negativo (segundo nossa própria interpretação) ocorreu - demissão, briga na família, separação, falência, oportunidade de negócio perdida, doença, decepção - e nos abalou. Esse evento isolado nos provocou uma reação negativa e, em função dessa reação, outro evento negativo se apresentou. Esse é o início do circuito.
Se continuarmos a responder negativamente aos estímulos externos, estaremos fortalecendo o ciclo e, assim, dando a ele cada vez mais alimento. Desta maneira, situações similares se apresentarão aguardando por nossa tão viciosa resposta negativa. Mas nós temos o poder da escolha e, independente do estímulo que recebemos, nossa resposta pode ser negativa ou positiva.
Como, então, romper com esse circuito negativo uma vez que ele foi formado e solidificado?
A primeira ação a ser tomada para quebrar esse circuito é tomar consciência dele. Você precisa perceber que anda cultivando os mesmos hábitos, emitindo as mesmas respostas e reagindo às mesmas emoções da mesma maneira.
Nós somos seres de hábitos, portanto, o primeiro passo é identificar a rotina negativa que o tal problema, ou a tal crise, gerou em sua vida.
O segundo passo para romper com um circuito negativo é iniciar uma resposta inverso-proporcional, ou seja, positiva. Devemos virar tudo literalmente de “ponta-cabeça”.
Chamemos o seu circuito negativo de falta de paciência. Digamos que você anda irritadiço com tudo e com todos e não consegue mais se acalmar. Trata as pessoas com certa agressividade e parece até que anda atraindo figuras e situações que atiçam esse seu calcanhar de Aquiles. Já tentou de tudo, mas nada parece mudar. Esse quadro deve ser invertido para que sua situação mude. Como reverter? Não estoure. Engula seco. Exponha-se mais às situações e pessoas com as quais não têm paciência e seja paciente.
Se o seu circuito for falta de dinheiro e você estiver se sentindo privado, comece a agir como se pudesse desfrutar de tudo. Dê, doe, atreva-se. Vá àquela festa, compre aquela passagem ou o terno para aquela entrevista de emprego. Não deixe de fazer as coisas essenciais. Faça sorrindo.
Se o seu circuito for um relacionamento na contra-mão, se anda distante de seu parceiro há tempos e parece nunca mais encontrá-lo, pare e peça para que ele ou ela comece a falar sobre a sua vida ou acompanhe-o (a) em suas atividades, diga mais sim do que não (por um tempo). Se vocês costumavam discutir não discuta mais.
Faça tudo ao contrário e os resultados se inverterão.
É preciso um pouco de paciência, pois uma vez formado um circuito negativo ele se torna bem forte, e para rompê-lo definitivamente você precisará afirmar atitudes positivas durante algum tempo. Você não planta a semente de uma macieira hoje e espera comer seus frutos amanhã. Existe um tempo para que a semente germine, desenvolva-se, torne-se árvore, amadureça e então passe a dar maçãs.
Treine a si mesmo para reconhecer de início um estímulo negativo e tenha tempo e discernimento para responder a ele de forma positiva evitando que o circuito se forme.
Einstein uma vez disse: “Uma pessoa inteligente resolve um problema, um sábio o previne”.
Seja sábio! Mas, se por acaso você dormiu no ponto e já se encontra num circuito negativo, seja ao menos inteligente.
Texto Revisado
Avaliação: 5 | Votos: 6
Cantora, escritora, autora de três obras literárias já publicadas no país, terapeuta holística, registrada no Conselho Nacional de Terapia Holística CRT: 46.801 e originadora do Método Akhenaton®. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
