João Batista o Ego Niilista

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Autor Marcos Spagnuolo Souza

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 12/7/2012 9:00:05 AM


O psicossomático é um ser envolvido com o mundo, vivendo no mundo para o mundo e não possui consciência das ilusões, das estruturas que o prende aos aspectos objetivos e subjetivos do código binário. O ego é o ser que vive no plano astral e o psicossomático o ser que vive no plano objetivo resultante da união do ego com o corpo, designado de filho da serpente alada.

Quando o psicossomático, através da sua racionalidade, consegue ver o mundo como de fato ele é; quando descobre que todos os seus objetivos são fantasias que ele montou para dar sentido a sua trajetória caótica de vida; quando consegue desvendar as ilusões que o envolvem; quando os seus olhos observam que o mundo é um baile de máscaras, onde ninguém conhece ninguém e nenhuma pessoa conhece a si mesmo; quando desvela a verdadeira natureza do mundo material ocorre no psicossomático uma grande transformação, entrando no contramovimento, afastando das coisas do mundo, nascendo assim o niilista.

Comparo o niilista à figura mística de João Batista: retirou-se para o deserto que é o símbolo da negação da vida egótica; dizia para as pessoas arrependerem-se de seus pecados, isto é, tomarem consciência das ilusões que estavam vivendo; usava vestes de pelos de camelo, sendo que sua alimentação era gafanhoto e mel silvestre indicando o despojamento de todas as ilusões; designava os que viviam no mundo e para o mundo de raça de víboras; salientava que não era lícito possuir duas mulheres opondo-se, portanto, contra todo tipo de luxúria.

O niilista, representado por João Batista, é filho da relação entre homem e mulher, sendo uma condição de silêncio interior, de esvaziamento de toda sabedoria humana. Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista; mas o menor no reino dos céus é maior do que ele, indicando que o ser humano que consegue negar o mundo é o mais elevado, mas diante dos que possuem acesso aos céus é o menor dentre eles.

No vazio interior, resultante do desvelamento do véu que encobre a virtualidade do mundo, nasce o Sagrado Anjo Guardião e João Batista ressalta: após mim vem àquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de, curvando-me, desatar-lhe as correias das sandálias. João não era a luz, mas veio para que falasse da luz, da mesma forma que o ser humano que abandona a teia cósmica dos arquétipos egóticos não é o Sagrado Anjo Guardião, mas prepara a emersão da luz no mundo das trevas.

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