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Karma Familiar e a Lei da Atração

Atualizado dia 8/9/2007 12:46:47 PM em Autoconhecimento
por Maria Silvia Orlovas


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Questões familiares, quem não tem?
Ouso dizer que mesmo aqueles que não têm uma família formal constituída continuam tendo este karma, porque karma é ação e a correspondente reação, e o fato de não ter família também é uma reação a fatos do passado.
Ao longo desses anos atendendo com Terapia de Vidas Passadas e sendo fortalecida na vidência e entendimento das leis espirituais, posso afirmar sem medo de errar que nossa família carnal é constituída de relações kármicas. Onde algumas questões são mais fáceis de solucionar, e outras mais difíceis. Algumas arestas cobertas de dores e de ranços nos relacionamentos e outras mais suaves e permeadas de amor.
Muitas vezes me perguntei o porquê de atrairmos pessoas tão difíceis para o nosso convívio. Também me perguntei por que temos tanta dificuldade em interagir com pessoas que desfrutam de nossa intimidade e cresceram com a gente, no mesmo lar, com os mesmos pais, na mesma condição social. Por que o aprendizado sendo o mesmo crescemos diferentes?
Afinal, se o lar é sagrado porque é tão difícil conviver com pessoas que estão ao nosso lado?
Para essas perguntas, os Mestres da Fraternidade Branca que dirigem o meu trabalho pediram lucidez para compreender corretamente suas explicações. Eles dizem:

“Vocês não devem se envolver em demasia com os laços da matéria. Pois estão vivenciando a condição de pais, filhos, irmãos, quando na verdade são espíritos separados, unidos pela necessidade de aparar suas arestas e mudar suas crenças. Em algum momento criaram esta afinidade, mas isso não quer dizer que terão que manter esses laços pela eternidade. Ao contrário, é esperado de vocês um crescimento libertador que os permita escolher os seus parceiros na caminhada...”

Acolher essa verdade libertadora não é fácil para a maioria das pessoas que se vêem obrigada a amar seus desafetos, ou a se encher de culpa quando não conseguem vivenciar este amor. Sim, porque amor verdadeiro não é algo fácil quando a relação é tumultuada.
O amor quando flui naturalmente - nem preciso dizer, pois todo mundo sabe - é um deleite... Mas quando a coisa se complica e entra a personalidade de cada um, a disputa de poder e soberania nas situações ou até mesmo a falta de confiança e cumplicidade, a relação só tende a se complicar, separando cada vez mais as pessoas que nasceram no mesmo teto.
Não vejo nada negativo em cada um viver sua vida, pois afinal a experiência na Terra, no mundo material vai nos levando a fazer crescer nossa identidade. Porém, os Mestres nos alertam que não podemos deixar nos afetar de forma perigosa pelo egoísmo que sempre nos garantirá que a nossa verdade é a única.

Nesta sintonia, recebi Hamilton, um bem sucedido comerciante que chegou aflito em entender sua relação familiar. Quando expliquei que numa sessão de Vidas Passadas, conduzida pelos orientadores da Fraternidade Branca, as revelações iriam respeitar o seu nível de compreensão. Sempre coloco para meus clientes e alunos que nem tudo é bem recebido pelo nosso racional. Muitas questões nas quais interagimos vibracionalmente não são abordadas pelo processo consciente. O que significa que não temos um controle total da sessão.
Expliquei também que vibração é vibração e razão é razão.
O que de fato age na Lei da Atração no que diz respeito a Vidas Passadas em especial é a vibração, por isso estamos juntos de quem nasceu conosco nessa experiência na Terra.

Hamilton tinha uma energia boa, positiva, sua alma era generosa e muito preocupada em aprender com os fatos da vida, mas sofria bastante por um sentimento profundo de rejeição. Numa vida passada ele que tinha sido um cavaleiro templário aprendeu a importância do trabalhar em equipe e compartilhar sentimentos com as pessoas a sua volta. Hoje, ainda nessa vibração, como chefe dos seus funcionários tinha até uma certa dificuldade em se colocar como líder.
Para ele, fazia mais sentido ser próximo, companheiro das pessoas, mas essa não era a questão principal. Sua busca era entender o seu relacionamento com um irmão mais novo que ele disse ter feito tudo para encaminhar na vida e que agora justamente que o rapaz tinha um bom emprego, um certo grau de sucesso, tinha virado a cara para ele, o que o fazia sofrer muito.

Hamilton se questionava, pois havia feito tudo pelo irmão, arrumou emprego, pagou cursos e, mesmo assim, o rapaz olhava para ele com inveja.
Vi nos olhos daquele homem simpático lágrimas surgirem quando ele expressou o sentimento de falência da sua relação com o irmão.

“Maria Silvia, ele é meu irmão. Sangue do meu sangue. Com posso aceitar que ele não goste de mim?”
“Sou uma boa pessoa, só faço o bem para quem está à minha volta e tenho consciência que tenho atraído prosperidade e luz para o meu caminho. Por que meu irmão não me ama?”
Ele esperava ver uma vida em que matou o irmão, ou o traiu... Mas como Vidas Passadas não é um processo linear e vamos abrindo o inconsciente à medida da permissão espiritual, nos foi mostrado essa vida de templário, uma vida onde ele aprendeu a compartilhar e de alguma forma até hoje lhe traz benefícios, afirmando que esse caminho está correto e que sua relação com o seu irmão dependia de atitudes dele em relação à amizade e à parceria; porque também de nada adianta ficar fazendo coisas boas para as pessoas esperando que elas tenham atitudes corretas conosco se o outro não escolheu agir assim.
Os mentores disseram claramente para o Hamilton que ele tinha que respeitar a atitude e as escolhas do seu irmão e que irmão de verdade vibra pelo bem do outro e quer o melhor, mesmo estando longe.
Com esse entendimento, meu cliente saiu melhor, mas sei que é difícil a gente se convencer que não dominamos o destino e que o outro deve ter suas escolhas respeitadas mesmo não sendo boas escolhas.
Sou a favor da oração, da vibração positiva para aqueles que nos perturbam e acho que isso tudo funciona, mas aprendi com os Mestres que a experiência aqui na Terra é solitária... Cada um de nós tem o seu pedaço, seu aprendizado e seus desafios. Muitas vezes, nascemos numa mesma família, mas ao longo do caminho na Terra vamos descobrindo que nossa individualidade deve sempre ser preservada.
Dessa individualidade, nascem nossos dons, talentos, e desafios.
Aprendi com os Mestres que devemos aprender respeitar nosso divino “Eu sou”, para compartilhar amor, compaixão, carinho, pois se agirmos pelo ego tentando ser bonzinhos para agradar os outros, passando por cima de nossas crenças, só iremos nos ferir e nos afastar da luz interior.
Devemos praticar o “Eu sou” para descobrir que “Todos somos um em essência”.

Venha participar do Grupo de Meditação que Maria Silvia coordena todas as quartas feiras às 20:30hs. Não esqueça de trazer a doação de alimentos não perecíveis que são encaminhadas para entidades assistenciais.
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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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